Bretas diz que crimes de Eike causaram cicatrizes profundas na confiança dos investidores

  • Por Jovem Pan
  • 03/07/2018 17h28 - Atualizado em 03/07/2018 17h33
Fernando Frazão/Agênci Brasil Fernando Frazão/Agênci Brasil Juiz Marcelo Bretas condenou Eike Batista a 30 anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro

O juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do RJ, responsável pelos julgamentos da Lava Jato no estado, condenou o empresário Eike Batista a 30 anos de prisão. Segundo Bretas, os crimes cometidos por Eike provocaram “cicatrizes profundas na confiança dos investidores”.

Na sentença, o magistrado reafirma que o empresário revelou dolo elevado no cometimento dos crimes de corrupção ativa e lavagem de dinheiro. De acordo com as investigações da Operação Eficiência, Eike Batista é acusado de pagar propina de US$ 16,5 milhões ao ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.

“Homem de negócios conhecido mundialmente, e exatamente por isso, suas práticas empresariais criminosas foram potencialmente capazes de contaminar o ambiente de negócios e a reputação do empresariado brasileiro”, destacou Bretas.

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