‘Bullying era algo constante’, diz ex-professor de escola alvo de massacre

Suamy Beydoun/Estadão Conteúdo Ex-professor disse que "clima de conflito" era constante na escola Raul Brasil

Na manhã desta quarta-feira, dois atiradores invadiram escola Raul Brasil, que fica no centro de Suzano, na Grande São Paulo, e dispararam contra alunos e funcionários. A Polícia Militar confirmou a morte de oito vítimas. Os dois atiradores se suicidaram.

Um ex-professor do colégio disse, em entrevista à Jovem Pan, que o bullying era constante no local. Edilson Catile foi funcionário da escola, que tem 1600 alunos, até 2011.

“O desrespeito com o professor também era constante. Isso se reflete nas brigas entre eles, no conflito constante”, afirmou Edilson.

O ex-professor ainda disse que era muito difícil trabalhar no colégio:  “As salas são superlotadas. O desrespeito com o professor também era constante. A prática do ensino nessas circunstâncias é impossível”.

Muitos familiares de alunos chegaram ao local no início desta tarde e ficaram sem notícias. Feridos foram levados aos hospitais da região mas nem todos foram identificados.