Butantan identifica novas subvariantes da Ômicron em São Paulo
Especialista do instituto diz que ainda não é possível identificar o grau de risco da nova subvariante, uma vez que ‘não há dados sobre casos graves ou escape imune relatados’
![Pessoa passando o líquido da vacina CoronaVac para a seringa](https://jpimg.com.br/uploads/2021/04/50bc78745f713aab7cb540669f7cf3e708b4b4c3w.jpg)
O Instituto Butantan identificou duas nova subvariantes da Ômicron em São Paulo. As duas cepas já são conhecidas no mundo e foram encontradas capital paulista e no interior do Estado. A primeira variante, XBB.1, tem origem a partir de recombinação de duas sublinhagens: BA.2.10.1 e BA.2.75. Ela é considerada prima da BQ.1, recentemente identificada no Brasil, e vem de duas linhagens da ômicron que tiveram alta frequência em países da Europa. A outra subvariante foi a CK.2.1.1, encontrada em uma amostra de Ribeirão Preto. Ela já foi identificada em 342 amostras de países como Alemanha, Dinamarca, Espanha e Áustria. Os dados foram obtidos pela Rede de Vigilância Genômica do Instituto Butantan. Segundo o bioinformata Alex Ranieri, ainda não é possível identificar o quão perigosa é a variante. “Não há dados sobre casos graves ou escape imune relatados. É provável que as mutações adicionais tenham acarretado em alguma vantagem de transmissão e escape imune em relação a outras sublinhagens de ômicron, mas isso necessita ser investigado”, afirmou.
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