‘Cada um que se vire com o seu financiamento’, diz Kim Kataguiri

Em entrevista ao Jornal Jovem Pan, o deputado do DEM afirmou também que a reforma Tributária deve ficar para o ano que vem

  • Por Jovem Pan
  • 20/09/2019 15h42 - Atualizado em 20/09/2019 15h44
Jovem Pan Kim Katguiri (DEM-SP) falou sobre o projeto dos partidos e a reforma tributária em entrevista ao Jornal Jovem Pan

O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) afirmou, em entrevista ao Jornal Jovem Pan, nesta sexta-feira (20), que cada parlamentar deve buscar novas formas de financiar suas campanhas eleitorais. Para ele, o presidente Jair Bolsonaro deve vetar os pontos mais polêmicos do projeto dos partidos, aprovado na noite desta quarta-feira (18).

“Eu acredito que o presidente deve vetar alguns pontos. O que há de preocupante é a possibilidade de uso do fundo partidário para pagamento de advogados, se o político responder a algum processo, você financia esse processo. O MBL e eu defendemos que tenha financiamento privado e que cada um que se vire com seu financiamento, consiga militância voluntária, como fizemos”, disse o deputado.

Kataguiri, no entanto, não acredita que o projeto possa abrir novas possibilidades de caixa 2. “Eu não vejo nenhuma nova brecha para o caixa 2. O deputado que quer fazer sacanagem, vai receber das empresa via caixa 2. Até mesmo naquele pagamento de propina mascarado, mas pelo menos, quando vai pro TSE sabe-se quem doou e quanto doou”, afirmou.

Reforma tributária

Sobre as propostas de reforma Tributária que tramitam no Senado Federal e na Câmara, o deputado do DEM acredita que é necessário uma simplificação em todo o sistema, mas afirma que o tema deve ficar para o ano que vem.

“Eu defendo a simplificação máxima e a grande briga dessa reforma é entre estados de municípios, mas não podemos manter o modelo atual. É preciso ter segurança e simplificar o sistema gerando mais emprego e mais renda, mas ao mesmo tempo, não vejo debate de mérito dessa questão no Congresso. Duvido muito que seja aprovada ainda nesse ano. Acredito que esse debate fica para o ano que vem, o que é complicado justamente por ser ano de eleição”, concluiu.

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