Caiado não vê “nenhuma possibilidade” de sessão no Senado ser adiada
Ainda no início dos discursos por parte dos senadores nesta quarta-feira (11), o que pode levar o debate até a madrugada desta quinta (12), Ronaldo Caiado (DEM-GO) destacou que não vê “nenhuma possibilidade” do processo ser adiado.
“O compromisso do presidente do Senado era fazer dois intervalos e depois até o final dos pronunciamentos e votação. A sociedade aguarda um resultado para ter uma previsão de iniciarmos um novo Governo diante desse quadro”, disse o senador em entrevista exclusiva à Jovem Pan.
Questionado se os senadores otimizariam suas falas para que o processo de debate não se estenda tanto, o democrata ressaltou que os colegas parlamentares estão transmitindo à sociedade brasileira “uma radiografia reald o que vive o País”.
Caiado acusou o Partido dos Trabalhadores de “camuflar e acobertar” aquilo que é a realidade do Brasil ao trazer dados sobre o desemprego que já atinge 11 milhões de pessoas. “O povo brasileiro está vendo que tudo que foi feito foi usado para a presidente se beneficiar em campanha eleitoral”.
O que acontece se o impeachment avançar
Caso o processo de impeachment seja aceito em plenário, o Senado Federal brasileiro terá cinco meses para julgar a presidente afastada Dilma Rousseff. As sessões de julgamento serão presididas excepcionalmente pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski.
O julgamento final virá novamente dos votos dos senadores. Se dois terços dos parlamentares (54 senadores) entenderem que Dilma é culpada por crime de responsabilidade, a petista é afastada definitivamente da Presidência e Michel Temer conclui seu mandato até 31 de dezembro de 2018. Se absolvida, Dilma Rousseff retoma a cadeira presidencial imediatamente.
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