Câmara de São Paulo aprova reforma da Previdência em meio a protestos
Por 33 a 17 votos, a Câmara Municipal de São Paulo aprovou em segunda e definitiva votação o projeto de lei 621/2016, que reforma a previdência de servidores da capital paulista. Os trabalhos desta quarta-feira (26) foram marcados por protestos.
O projeto, de autoria do Poder Executivo, determina o aumento de da contribuição de funcionários públicos de 11% para 14% e cria uma previdência complementar para os novos trabalhadores do setor. O texto será encaminhado ao prefeito Bruno Covas para sanção.
Protestos
A votação foi marcada por protestos contra a reforma em frente ao prédio da Câmara, no centro de São Paulo. No início da tarde, manifestantes chegaram a derrubar o portão de entrada do edifício e foram detidos por guardas civis metropolitanos.
Houve ainda confronto com policiais, que fizeram um cordão de escudos para proteger servidores e impedir a entrada no edifício. Guardas arremessaram bombas de gás lacrimogêneo e alguns manifestantes revidaram com pedras e paus. Há feridos.
Primeira votação
A primeira votação aconteceu na madrugada de sábado (22). Na sessão, foram 33 votos favoráveis e 16 contrários. O novo sistema de previdência complementar para funcionários municipais será aplicado àqueles com remuneração igual ou superior a R$ 5,6 mil.
*Com informações da Agência Brasil
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