Câmara deve discutir emendas parlamentares na próxima semana
O Presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves, convocará, na próxima semana, sessões na tentativa de votar outros assuntos que não sejam apenas direcionadas ao Congresso Nacional e o projeto que muda o cálculo do superávit primário, que está marcado para a próxima terça-feira (09). São emendas constitucionais que estão prontas para a votação, como a que coloca como impositivas as emendas parlamentares ao lançamento da União. Além disso, existe a tentativa de julgar em Plenário votar a cassação do deputado André Vargas, que era do PT, e que usou o jatinho do doleiro Alberto Yousseff. Ele vai convocar os líderes na terça-feira e discutir a possibilidade de uma votação mínima durante esses últimos dias.
Já a repercussão do atual momento das investigações da Operação Lava Jato, o líder do DEM, o deputado Mendonça Filho está avaliando se abre várias CPIs no ano que vem, uma para cada estatal, ou apenas uma, centralizando além de Petrobras, o setor elétrico, os bancos, Correios, entre outros assuntos. A estratégia pode ser criar 5 CPIs tudo em decorrência da operação Lava Jato e isso serviria como estratégia para evitar que o governo domine uma só CPI.
Estas novas CPIs serão colocadas no início de fevereiro, quando os novos deputados e senadores tomam posse.
O MPF vai, nos próximos 15 dias apresentar as denúncias, já com a divulgação da delação premiada dos parlamentares envolvidos no petrolão. No entanto, essa apresentação não estará no período da legislatura, que começa em fevereiro do ano que vem.
Sobre isso, o procurador-geral do MPF chegou a dizer que a representação. Ele colocou três procuradores federais trabalhando por conta desse processo e junto com essa representação do Supremo será revelado o conteúdo da delação premiada e o processo será cumprido.
O presidente do Conselho de Ética, o deputado Ricardo Izar, disse que foi procurado pelos líderes de oposição sobre essas representações e aconselhou que estas sejam feitas apenas no ano que vem. Os líderes de oposição dizem que farão isso logo no início de fevereiro e é por isso que os grupos ligados ao PT e PMDB querem tomar o poder do Conselho de Ética do deputado Izar.
A oposição diz que quem receber dinheiro de desvios, da Petrobras ou de estatais, será cassado e isso é uma regra já definida.
Ainda não se sabe o que vai acontecer na próxima legislatura, mas a estratégia será a indicação dos membros. Os partidos poderão indicar os integrantes de sua confiança no Conselho de Ética para não eleger novamente o deputado Ricardo Izar.
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