Campanhas eleitorais serão simples com o fim de doações empresariais

  • Por Jovem Pan
  • 19/05/2016 11h08
Divulgação Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo - ALESP

Com a proibição das doações de empresas para as campanhas eleitorais, as eleições municipais de 2016 devem ser mais simples que as dos anos anteriores.

O repórter Marcelo Mattos esteve na Assembleia Legislativa de São Paulo para conversar com os vereadores e saber quais suas expectativas para as campanhas deste ano.

Paulo Fiorilo (PT) diz que as campanhas serão “espartanas” e acredita que a crise irá desestimular as doações de pessoas físicas: “Serão campanhas mais baratas, espartanos, porque só permite doações individuais e de até 10% do que foi declarado no ano anterior. O clima também dificultará doações individuais, será mais barato, com um controle maior”.

Já Mário Covas Neto (PSDB) ressalta que todos os candidatos terão dificuldades com o fim da colaboração das pessoas jurídicas. Ricardo Young (Rede) aponta que a medida eliminará as ocorrências de caixa 2: “Garante o fim do caixa 2. Existe muita tensão da sociedade com os desvios de financiamento eleitoral. A sociedade paga caro pela corrupção, mas na eleição as possibilidades são menores agora”.

Confira a reportagem:

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