Campus Party inaugura edição online nesta quinta-feira
O evento será gratuito, transmitido na internet para mais de 30 países
Começa nesta quinta-feira (9) a Campus Party, um dos maiores eventos de tecnologia do mundo. Moldado às restrições do isolamento social, o evento contará com debates, palestras e atividades online e gratuitas, transmitidas para mais 30 países pelo site do festival.
Segundo a organização, o evento — cujo tema será “Reboot the World” (Resetar o mundo, em tradução livre) — irá reunir 1.841 conferencistas, entre eles Edward Snowden, ex-agente da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos que divulgou práticas de espionagem massiva por governos, Tim Berners-Lee, criador da World Wide Web, e John Hall, presidente do conselho do Instituto Profissional Linux. O evento também contará com programações específicas para os estados de Brasília, Goiás e Amazonas.
As palestras abordaram temas voltados especialmente à transição ao “novo normal” e o uso de tecnologias neste novo cenário. Especialistas prometem refletir sobre a adoção de soluções como a realidade virtual e ampliada, a aprendizagem de máquina, finanças digitalizadas e coleta e análise de dados.
Outro ciclo de palestras, apelidado de Green Deal, será voltado à sustentabilidade, e trará discussões sobre o futuro da água, a contribuição da ciência, a importância da reciclagem, cidades criativas, ecomarketing, uso de inovação na Amazônia e robótica sustentável.
“O objetivo é desenvolver soluções tecnológicas que ajudem a atingir as metas traçadas dos 17 Objetivos de Desenvolvimentos Sustentáveis propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Queremos que esse formato digital facilite a interconexão de pessoas de vários países e que essa troca de conhecimento seja intensa, ao ponto de trazer novas alternativas para esse mundo pós-pandemia”, aponta o presidente do Instituto Campus Party, Francisco Ferrugia.
As palestras serão ministradas tanto em inglês, quanto em português. O evento espera um público de cerca de 1 milhão de pessoas no Brasil e 10 milhões em todo o mundo. “Como agora estaremos em um ambiente digital, esse número pode ser ainda maior”, acrescenta Ferrugia.
*com Agência Brasil
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