Cármen Lúcia pede inspeção urgente em presídio de Goiás após rebelião

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/01/2018 20h14 - Atualizado em 02/01/2018 21h22
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CLÁUDIO REIS/O POPULAR/ESTADÃO CONTEÚDO Polícia Militar de Goiás recapturou 145 presos, mas 105 seguem foragidos Confronto entre facções no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO) resultou na morte de nove presos, todos carbonizados, 14 feridos e 248 fugas

A ministra Cármen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), pediu que o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás realize inspeção e envie urgentemente ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) relatório sobre a situação dos presos do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO). O TJ tem até 48 horas para atender o pedido da ministra.

Um confronto ocorrido na segunda-feira, 1º, entre detentos do regime semiaberto do presídio deixou nove mortos, todos carbonizados, sendo que dois também foram decapitados. A Polícia Militar recapturou 143 presos, e 105 são considerados foragidos.

Além de pedir que seja feita uma nova inspeção, cujas informações coletadas devem ser enviadas ao CNJ, Cármen Lúcia pediu que a Justiça do Estado ainda envie dados de inspeções realizadas anteriormente no Complexo de Aparecida de Goiânia.

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