Casagrande evita falar nome de sucessor para Campos, mas defende Marina

  • Por Jovem Pan
  • 13/08/2014 15h06
Eduardo Campos como governador de Pernambuco Agência Brasil Eduardo Campos como governador de Pernambuco

O governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, um dos líderes do PSB, preferiu não comentar o futuro do partido na campanha para a presidência após a trágica morte do candidato Eduardo Campos na manhã desta quarta-feira. Na opinião do governador, a prioridade agora é consolar a família de Campos.

“Não vai demorar muito, mas também não pode ser agora. Não temos clima para uma reunião. Temos que velar o corpo do Eduardo e rezar pela família. A política brasileira perde muito. Estamos numa situação ruim, precisamos fazer às pressas por causa do calendário, mas hoje (quarta) e amanhã não há clima”, afirmou Casagrande.

Apesar da dor da perda, o PSB precisa definir com urgência quem será o novo candidato para presidente. A favorita é Marina Silva, candidata em 2010 e vice de Campos. O governador do Espírito Santo prefere não cravar o nome da candidata como sucessora, mas desmente que os desentendimentos dela com parte do partido serão um possível impedimento.

“Eu acho que Marina se aproximaram muito nos últimos meses quando começaram esse projeto. Vai ter que sentar e avaliar qualquer opinião minha agora não represente o que vai acontecer. Sabemos da ansiedade pois o processo eleitoral está no meio, mas qualquer opinião agora nos pega em um momento delicado emocionalmente”, afirmou.

Eduardo Campos morreu na manhã desta quarta-feira após a aeronave em que estava caiu em Santos, no Estado de São Paulo. Além do candidato, morreram Alexandre da Silva, fotógrafo Carlos Augusto Leal Filho (Percol), assessor Geraldo da Cunha, piloto Marcos Martins, piloto Pedro Valadares Neto, assessor e Marcelo Lira, cinegrafista.

Mesmo com a perda, Casagrande argumenta que o projeto para a presidência do PSB não mudará, independente do candidato.

“O legado permanece, não se perde, infelizmente com a morte do Eduardo. Esse legado está apoiado nas propostas, nas ideias, nos programas de Eduardo e Marina . O legado se sustenta se si pelo conceito, mas precisa de liderança, o Eduardo era uma liderança muito forte, a marina também, se preserva mesmo com esse choque”, disse Renato.

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