Caso Lula: senador petista chama ministro de “criminoso”; Jungmann responde
O senador Paulo Rocha (PT-PA) chamou o ministro da Segurança Pública Raul Jungmann de “criminoso”.
Rocha escreveu o termo em resposta a uma matéria que aponta que o Jungmann teria sido “diretamente orientado a não autorizar a libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo desembargador Thompson Flores, presidente do Tribunal Regional Federal da 4ª Região“. A informação foi publicada pelo jornal Valor.
“Um criminoso. Ele, a @RedeGlobo e o Juiz Sérgio Moro não têm este direito de cassar a cidadania de Lula”, escreveu o senador petista.
Um criminoso. Ele, a @RedeGlobo e o Juiz Sérgio Moro, não tem este direito de cassar a cidadania de Lula.
Habeas corpus não é privilégio a ninguém, é uma ação constitucional prevista no artigo 5º, inciso LXVIII da Constituição Federal.
— Sen. Paulo Rocha(PT-PA) (@Sen_PauloRocha) July 10, 2018
Questionado, Jungmann rebateu e negou a informação do jornal na suposta interferência dele na Polícia Federal para evitar a libertação de Lula quando o desembargador Rogério Favreto acatou habeas corpus de deputados da sigla em favor do ex-presidente e ordenou sua soltura.
O HC foi revertido ainda no domingo (8) após batalha de liminares entre Favreto, o juiz Sérgio Moro e o desembargador Gebran Neto, relator do caso Lula no TRF4. A palavra final, que determinou a validade da decisão de Gebran e manteve Lula preso, foi dada por Thompson Flores.
“O senador Paulo Rocha padece de criminosa desinformação”, rebateu Jungmann em fala ao site O Antagonista. “Pois o sr. presidente do TRF4 dirigiu-se ao superintendente da PF/PR para suspender ordem do desembargador Favreto e não a nós”, garantiu.
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