Caso não é esclarecido e dinheiro da Guiné Equatorial fica no Brasil
O dinheiro apreendido com a comitiva de Teodoro Nguema Obiang Mangue, vice-presidente da Guiné Equatorial, no aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), no último sábado (15), ficará no Brasil até que o caso seja devidamente esclarecido. A informação foi revelada nesta segunda-feira (17) pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
“O dinheiro está aqui no Brasil. Vai ficar, a não ser que se prove a origem legal. Mas por enquanto está aqui”, disse. “Está aberto o inquérito e isso está sendo investigado. Eu sempre costumo dizer, nenhuma hipótese está descartada. Vamos analisar todas as possibilidades. Essa quantidade de dinheiro causa estranheza em qualquer momento. É muito dinheiro e é preciso saber sua origem e sua finalidade”.
Teodoro e a comitiva de dez pessoas já deixaram o país. Em nota, a Embaixada da República da Guiné Equatorial definiu como “violação grosseira da prática diplomática internacional” a ação da Receita Federal que fez a apreensão no aeroporto.
Na ocasião, as autoridades encontraram malas com US$ 16 milhões em espécie (em diferentes moedas) e diversas joias e relógios de luxo.
*Com informações da Agência Brasil
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