Corrupção em Mauá: Polícia Federal apreende mais de R$ 1 milhão em dinheiro vivo

  • Por Jovem Pan
  • 14/12/2018 14h18 - Atualizado em 14/12/2018 15h22
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ALOISIO MAURICIO - ESTADÃO CONTEÚDO Prefeito foi preso na quinta-feira (13) por liderar esquema de desvio de verba pública por meio de contatos de serviço da Prefeitura de Mauá

A Operação Trato-Feito foi deflagrada na última quinta-feira (13) levando o prefeito de Mauá, Átila Jacomussi, do PSB, e o ex-secretário de governo municipal, João Eduardo Gaspar, à prisão. Além disso, a PF contabilizou a apreensão de R$ 1 milhão de reais em dinheiro vivo nas residências em que foram cumpridos mandados de busca e apreensão.

O dinheiro estava dividido em valores em dólar, euro e real. Foram R$ 372 mil, mais US$ 150,3 mil e ainda 29,4 mil euros. Foram cumpridos, ao todo, 54 mandados de busca e apreensão em residências e nos gabinetes de 22 dos 23 vereadores municipais sob suspeita de terem recebido propina por meio do esquema.

O único vereador que não foi alvo da operação é Marcelo Oliveira, do PT. Em entrevista, ele disse que nunca lhe ofereceram qualquer quantia e que estava surpreso com a ação da PF.

Átila Jacomussi já havia sido preso em maio deste ano, durante a Operação Prato Feito. Na ocasião, a PF investigava o desvio de verbas destinadas a compra de merendas escolares. Sobre a nova prisão, a defesa do prefeito disse que a medida “nada mais faz do que requentar fatos que já eram conhecidos e tinham motivado o decreto anterior que foi revogado pela Suprema Corte”. O advogado de Jacomussi, Daniel Leon Bialski, garante que apresentará ao Supremo Tribunal Federal uma reclamação.

*com informações do Estadão Conteúdo

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