Cautela aumenta no Marrocos com ameaça do Coronavírus
Autoridades do Marrocos têm aumentado o rigor nas fronteiras por temer o coronavírus. Segundo informações exclusivas do repórter da Jovem Pan Alex Ruffo, a imigração no Estreito de Gibraltar, que liga o país à Europa e até então não possuía um controle rigoroso, além dos principais portos e aeroportos, estão gerindo as entradas do país com mais atenção desde a confirmação do primeiro caso na Argélia, o primeiro no continente. O Marrocos é enxergado como porta de entrada para o continente africano.
No aeroporto, viajantes vindos de países como China, Irã, Itália, Japão, Macau, Hong Kong, Myanmar, Malásia, Coreia do Sul, Taiwan, Vietnã, Tailândia e Singapura têm sido observados com mais atenção por uma comissão formada pelos ministérios da Defesa, Saúde e do Exterior. Há filas específicas para imigrantes italianos e chineses. O governo criou uma ficha sanitária de passageiros, para que eles preencham com suas informações pessoais.
Se normalmente a procura por ‘upgrades’ para a primeira classe é a mais comum em voos internacionais, no caminho para o Marrocos, os passageiros buscam os assentos na janela. Isso porque para alguns, no corredor mais pessoas entram em contato, o que aumenta as chances de contágio.
Já não é possível encontrar máscaras e álcool gel nos comércios locais. Apesar da percepção de que o turismo desacelerou na região, os vendedores apontam os turistas como maiores compradores e, consequentemente, responsáveis pelo esgotamento dos materiais.
No Souk, tradicional mercado de especiarias marroquino, o costume habitual de provar alguns alimentos com as mãos também tem sido evitado, para evitar a possível proliferação de vírus e contaminação de pessoas.
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