CCEE aponta aumento de 2,5% no consumo de energia em março

  • Por Estadão Conteúdo
  • 29/03/2018 18h50
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Marcelo Camargo/Agência Brasil Marcelo Camargo/Agência Brasil Conforme a entidade, a alta foi influenciada pelas temperaturas mais elevadas durante o mês
O consumo de energia no país apresenta um aumento de 2,5% em março, em relação ao mesmo mês do ano passado, para 65.304 MW médios, segundo dados preliminares de medição coletados entre os dias 1º e 27 deste mês, informou nesta quinta-feira (29) a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). Conforme a entidade, a alta foi influenciada pelas temperaturas mais elevadas durante o mês.

No Ambiente de Contratação Regulado (ACR), no qual os consumidores são atendidos pelas distribuidoras, o consumo subiu 1,7%, índice que considera a migração de consumidores para o mercado livre (ACL). Sem esse efeito, o aumento alcançaria 3,4% no período. Já no Ambiente de Contratação Livre (ACL), no qual as empresas compram energia diretamente dos fornecedores, o consumo avançou 4,5%, número que incorpora o impacto das novas cargas vindas do ACR. Desconsiderado esse efeito, o consumo no chamado mercado livre se manteria igual ao do ano anterior.

Dentre os ramos da indústria avaliados pela CCEE, incluindo dados de autoprodutores, varejistas, consumidores livres e especiais, os setores de veículos (+10%), metalurgia e produtos de metal (+4,8%) e manufaturados diversos (+2,2%) registraram aumento no consumo, mesmo sem o impacto da migração na análise. Já os segmentos que apresentam a maior retração, no mesmo cenário sem migração, foram: químico (-8,1%), de bebidas (-4,6%) e de minerais não metálicos (-3,5%).

Geração

A geração de energia no Sistema Interligado Nacional (SIN) por sua vez somou 68.961 MW médios, o que corresponde a um aumento 2,9% em relação ao mesmo período de 2017. A expansão foi impulsionada pela maior produção das usinas hidráulicas (+4,7%), incluindo as Pequenas Centrais Hidrelétricas, e eólicas (+5,5%). A geração térmica, por sua vez, registrou queda de 9,3% no período.

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