Cerca de 55 toneladas de peixes mortos já foram recolhidas da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio
A Companhia de Limpeza Urbana (Comlurb) do Rio de Janeiro já recolheu 55,1 toneladas de peixes mortos da Lagoa Rodrigo de Freitas, na zona sul da cidade. Esse fato foi causado pelas as altas temperaturas, pela falta de ventos e pela maré baixa. Juntos, todos esses fatores derrubaram os níveis de oxigênio da água.
A Lagoa é um dos principais pontos turísticos carioca. Cerca de 180 garis trabalham no local, com o apoio de quatro embarcações, para retirar da água os peixes mortos. Essa espécie de força-tarefa permanecerá atuante até que cesse a mortandade no local, de acordo com a Comlurb. Ainda não há precisão para o controle da situação.
Ecossistema
A morte decorre da proliferação de cianobactérias e fitoplânctons presentes no ecossistema. Elas aumentam com a elevação da temperatura e possuem um ciclo de vida rápido, mas consomem oxigênio ao morrer. A última medição mostrava início de anoxia nas águas da lagoa. Esse fenômeno nada mais é que a falta de oxigênio.
A secretaria municipal de Conservação e Meio Ambiente do Rio de Janeiro informou que a comporta do Jardim de Alah, entre os bairros cariocas de Ipanema e Leblon, está aberta desde a semana passada. Mas a maré baixa está dificultando a troca de água entre a lagoa e o mar, aumentando o risco de morte dos peixes que vivem no local.
*Com informações da Agência Brasil e do Estadão Conteúdo
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