Chamar projeto de “pauta bomba” é terrorismo, considera deputado

  • Por Jovem Pan
  • 03/08/2015 10h11
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BRASÍLIA, DF, 15.04.2015: GOVERNO-CARGOS - O deputado Leonardo Picciani (relator do projeto) durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, para votação do Projeto de Emenda à Constituição (PEC) da redução dos ministérios, de autoria do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB RJ). (Foto: Beto Barata/Folhapress) Beto Barata/Folhapress Líder do PMDB na Câmara

Os parlamentares retornam às suas atividades com o fim do recesso em Brasília e colocam em votação um conjunto de medidas econômicas, como a correção do FGTS, que vem sendo chamado de “pauta bomba”. O líder do PMDB no Congresso, Leonardo Picciani, explica que o uso da expressão “é um terrorismo que tem sido feito”. “O que pode ser considerado pauta bomba é quando existem projetos que podem inviabilizar a administração, gerar custos”, pontua.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã da Jovem Pan desta segunda-feira (03), o peemedebista diz que rótulos não vão impedir o trabalho do Congresso. “Isso não pode ser impeditivo para que se aprecie todo e qualquer projeto que o governo não tenha interesse”, afirma.

O deputado nega que a votação seja vingança do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por ter sido citado na delação de Júlio Camargo na Operação Lava Jato. “Esta pauta já estava anunciada antes do recesso e antes do pronunciamento do delator, então não há nenhuma revanche nisso”, esclarece.

Ouça entrevista completa no áudio acima.

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