Chamar projeto de “pauta bomba” é terrorismo, considera deputado
Os parlamentares retornam às suas atividades com o fim do recesso em Brasília e colocam em votação um conjunto de medidas econômicas, como a correção do FGTS, que vem sendo chamado de “pauta bomba”. O líder do PMDB no Congresso, Leonardo Picciani, explica que o uso da expressão “é um terrorismo que tem sido feito”. “O que pode ser considerado pauta bomba é quando existem projetos que podem inviabilizar a administração, gerar custos”, pontua.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã da Jovem Pan desta segunda-feira (03), o peemedebista diz que rótulos não vão impedir o trabalho do Congresso. “Isso não pode ser impeditivo para que se aprecie todo e qualquer projeto que o governo não tenha interesse”, afirma.
O deputado nega que a votação seja vingança do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por ter sido citado na delação de Júlio Camargo na Operação Lava Jato. “Esta pauta já estava anunciada antes do recesso e antes do pronunciamento do delator, então não há nenhuma revanche nisso”, esclarece.
Ouça entrevista completa no áudio acima.
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