Cid Gomes articula bloco de oposição ‘pragmática’ a governo Bolsonaro no Senado

  • Por Jovem Pan
  • 19/11/2018 12h22 - Atualizado em 19/11/2018 12h28
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Pedro Ladeira/Folhapress Pedro Ladeira/Folhapress Pelo menos 17 senadores devem integrar o novo bloco

O senador eleito, Cid Gomes, do PDT, está articulando um bloco com pelo menos 17 dos 81 nomes do Senado Federal. O objetivo do grupo, segundo ele, é se opor de forma “pragmática” ao governo de Jair Bolsonaro, presidente eleito pelo PSL. Além disso, o bloco deve unir partidos de centro-esquerda, centro e centro-direita. O senador e irmão do ex-presidenciável Ciro Gomes, também do PDT, disse em entrevista que o PT poderia integrar o bloco, contanto que estivesse “alinhado com as ideias” e fizessem “uma revisão, um mea-culpa do seu posicionamento histórico”, disse.

O grupo pode chegar a 18 nomes. Entre as siglas que devem fazer parte desse bloco estão PDT, Rede, PSB, PPS. Além disso, Gomes conta que planeja dialogar com o PHS e o PRB. Quando perguntado sobre a possibilidade de o bloco almejar a Mesa Diretora da Casa, o senador desconversou e reiterou o interesse em um posicionamento conciliatório com outros partidos. O senador classificou a iniciativa como “nem oposição sistemática nem situação automática”.

Sobre a possibilidade de apoio do bloco a nomes para as presidências da Câmara e Senado, Gomes aposta, apesar de não apoiar abertamente, na reeleição de Rodrigo Maia, do DEM, no Senado, entretanto, ele não cita nomes, mas explica que o novo bloco gostaria que alguém com experiência assumisse o cargo. Questionado sobre a possibilidade do senador Tasso Jereissati, do PSDB, ser cotado para a presidência, Cid Gomes avaliou o senador como “excelente” que “teria o perfil daquilo que se imagina para este lugar [presidência do Senado]”.

*com informações de Estadão Conteúdo

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