Cientistas políticos divergem sobre efeito de eventual entrada de Marina Silva na disputa
Cientistas políticos divergem sobre efeito de eventual entrada de Marina Silva na disputa eleitoral pela Presidência da República.
Em entrevista a Anchieta Filho, Arthur Rollo explica o procedimento legal e lembra que a Coligação Unidos pelo Brasil tem até o dia 23 para eleger substituto. Cada executiva da coligação terá direito a um voto na escolha. A decisão é tomada pela maioria absoluta.
Presidente do PPS, um dos partidos da Coligação, acentua que o nome do sucessor de Eduardo Campos é secundário. Para Roberto Freire, o importante é a manutenção do espírito da candidatura e a crítica ao modelo econômico do Governo Dilma (ouça no áudio acima).
Cientista político da Fundação Getúlio Vargas acentua que a eventual entrada de Marina Silva na disputa vai mudar o cenário. Marco Antônio Teixeira se baseia em pesquisas eleitorais de abril para dizer que Aécio Neves sai perdendo com a tragédia.
Já o professor de Ética da Unicamp, Roberto Romano, pensa de maneira diferente a respeito da eventual entrada de Marina Silva na disputa eleitoral. Romano acredita que o estrago maior será na candidatura de Dilma Rousseff, campeã de rejeição no País.
Os integrantes da Coligação Unidos pelo Brasil esperam que a decisão sobre a candidatura substituta saia até o dia 19. Eles entendem que dessa forma poderão mostrar a continuidade do projeto político de mudança na política do Governo que aí está.
Marco Antonio Villa comenta, no final do áudio, o assunto. Confira a participação completa do historiador da USP no Jornal da Manhã.
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