Citado em delação, Kassab diz não ter conhecimento sobre doação fora da lei
O ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTI), Gilberto Kassab, negou que tenha conhecimento de doações irregulares para suas campanhas ou seu partido, o PSD, feita pelo grupo Odebrecht. Kassab teria recebido R$ 14 milhões em caixa dois entre 2013 e 2014, segundo delação do ex-presidente da Odebrecht Transport Paulo Cenesa, revelada em reportagem do jornal O Globo.
“Eu não tenho conhecimento de nenhuma doação que tenha sido feita às minhas campanhas, às campanhas de colegas do partido ou de aliados, ou mesmo de doações partidárias, que não tenham sido feitas na forma da lei. Quero registrar que todos nós precisamos ser muito cautelosos com as manifestações de colaboradores que precisam ainda ser apuradas, ser homologadas pelo Supremo Tribunal Federal”, declarou Kassab a jornalistas.
Além disso, o codinome “Kafta” consta em relatório da Polícia Federal referente à 23ª fase da Lava Jato, batizada de Acarajé. Em planilha encontrada nesta fase, há registro de cinco pagamentos ao codinome “Kafta”, de R$ 500 mil cada, dois registrados no mês de outubro de 2014 e três em novembro de 2014.
O ministro participou nesta segunda-feira, 12, da assinatura de um Termo de Cooperação Institucional sobre Internet da Coisas com a presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Maria Silvia Bastos Marques, no Rio.
Assista ao trecho da entrevista sobre o tema abaixo:
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