Cláudio Castro: chuva que atingiu Petrópolis foi ‘a pior desde 1932’

Governador do Rio de Janeiro esteve no local e informou que foram registrados 240 milímetros de chuva em apenas duas horas

  • Por Jovem Pan
  • 16/02/2022 19h19
Carl de Souza/AFP Pessoas tentam resgatar itens de carros destruídos por uma enchente em Petrópolis Pessoas tentam resgatar itens de carros destruídos por uma enchente em Petrópolis-RJ

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), visitou a cidade de Petrópolis e conversou com a imprensa nesta quarta-feira, 16, para tratar dos deslizamentos de terra e impactos das chuvas que ocorreram na cidade em decorrência das fortes chuvas. No local, o mandatário ressaltou que a precipitação no local foi “a pior desde 1932”. “Foram 240 milímetros [de chuva] em duas horas. Foi, realmente, uma chuva altamente extraordinária. […] Temos 372 pessoas desabrigadas ou desalojadas, nesse momento. São 89 áreas atingidas com 26 deslizamentos.” Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que o saldo de precipitação acumulado nas últimas 24 horas em Petrópolis, de 259 milímetros, de acordo com o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Nautrais (Cemaden), bateram o recorde histórico de medição na região, que começou há 90 anos. Anteriormente, o maior registro de chuvas era de 168,2 mm, em 20 de agosto de 1952. “O que a gente tem que entender é que há uma dívida histórica desde outras tragédias que tiveram. Foi sim um caráter excepcional duro. Unir uma tragédia histórica com um déficit que realmente existe causou esse estrago todo. Que sirva de lição para que dessa vez a gente haja diferente”, lamentou Castro.

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