Colégio Pedro II protesta contra o corte de verbas de mais de R$ 18 milhões
Uma das escolas mais tradicionais do país, o Colégio Pedro II, fundado em 1837 no Rio de Janeiro, também foi prejudicado com os cortes de 30% anunciados pelo Ministério da Educação. Segundo a diretoria da instituição, a redução será de 36,37%, representando R$ 18,57 milhões.
Em nota divulgada pelo colégio, o risco é de “implicações devastadoras”. “Além de expressiva, a redução do orçamento, por ser abrupta, inviabilizará o planejamento que foi elaborado antecipada e cautelosamente pelos dirigentes dessa instituição”, diz parte do texto.
Segundo os diretores do Pedro II, a escola vem sofrendo contingenciamento de recursos desde 2014, e a nova redução irá afetar a execução de projetos pedagógicos. “Deparamo-nos hoje com o informe desse corte orçamentário que, devido a sua magnitude, terá implicações devastadoras, trazendo danosas consequências para a manutenção de nossa Instituição”, prossegue o documento.
O texto afirma ainda que os diretores não irão negligenciar o “dever de gerir o bem público com responsabilidade, transparência e respeito à legislação vigente”. Mas alerta para “os grandes riscos que todos corremos com esse corte”.
Sobre os cortes
O ministro da educação, Abraham Weintraub, anunciou, nesta terça-feira, que três universidades – a UnB, UFBA e UFF – seriam alvos de um corte de 30% no repasse dos recursos. No entanto, no mesmo dia o MEC corrigiu a informação, alegando que todas as instituições federais deixariam de receber o montante. Segundo o secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Junior, o cenário econômico não está favorável, o que faz com que a pasta tenha que reavaliar a sua programação orçamentária.
* Com informações do Estadão Conteúdo
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