Com alerta para mais temporais, RS contabiliza 37 mortes e busca desaparecidos
Além do Taquari, outros rios estão prestes a transbordar e pode haver mais enchentes; Estado cancelou desfiles previstos para o 7 de Setembro
Subiu para 37 o número de mortes confirmadas no Rio Grande do Sul, nos últimos dias, devido à passagem de um ciclone extratropical que provocou inundações e destruição. O número de cidades afetadas chega a 79 e o governo decretou estado de calamidade pública, além de cancelar os desfiles de 7 de Setembro previstos para esta quinta-feira. Os municípios mais prejudicados são aqueles onde o rio Taquari transbordou e deixou construções debaixo d’água, como Muçum, com 14 mortes, Roca Sales, com 9, e Lajeado, com 3. Dezenas de desaparecidos ainda são procurados à medida em que o nível das águas começa a baixar, mas a previsão de novas chuvas pode complicar as buscas e inundar mais áreas banhadas por outros rios. A Defesa Civil emitiu alerta para temporais com raios, queda de granizo e rajadas de vento em quase todo o Estado nesta quinta.
Depois de visita de ministros nesta quarta, 6, o governo federal anunciou apoio para liberação de recursos e a Caixa autorizou saques do FGTS para as famílias afetadas. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), também pediu o auxílio de mais aeronaves e equipes das Forças Armadas para as operações de resgate. A Defesa Civil do RS contabiliza mais de 58 mil pessoas afetadas, com 2,3 mil desabrigados e 3,5 mil desalojados. As prefeituras correm para agilizar a decretação de emergência que permite o acesso a verbas estaduais e federais para reconstrução.
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