Com greve de fome, movimentos populares iniciam atos pela candidatura de Lula

Reprodução/Twitter/CUT/ Seis integrantes de redes sociais oram antes de iniciar greve de fome em favor do ex-presidente Lula

Um grupo de seis pessoas iniciou na tarde desta terça-feira (31) uma greve de fome pela libertação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os protestos vão ocorrer em Brasília, na frente da sede do Supremo Tribunal Federal (STF), e abrem uma série de atos que reivindicam a candidatura do petista, preso em Curitiba desde 7 de abril.

Fazem parte da greve de fome integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA) e da Central dos Movimentos Populares (CMP).

De acordo com Luiz Gonzaga (Gegê), líder da CMP, a ideia é tentar permanecer o máximo de tempo possível na sede do STF. “Quem vai pôr fim à greve são eles (os ministros do STF). A responsabilidade é deles”, afirmou à reportagem. Ele comentou que os atos do grupo vão ocorrer diariamente no local.

Os grevistas almoçaram com um grupo de apoio em um espaço mantido pelos movimentos em Brasília. De acordo com Gegê, esta foi a última refeição deles até que o STF determine a libertação de Lula. Foi servido costela com mandioca, arroz, feijão e melancia de sobremesa.

Veja a oração do grupo antes da última refeição antes de iniciar a greve de fome:

El último alimento antes de la libertad de @LulaOficial. 6 militantes de movimientos sociales brasileños iniciarán una huelga de hambre para exigirle a la Corte que libere al expresidente. @teleSURtv pic.twitter.com/ZgM8VY95Vg

— Nacho Lemus (@LemusteleSUR) July 31, 2018

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