Com potencial na corrida eleitoral, Marina vai sofrer um ataque violento, analisa especialista

  • Por Jovem Pan
  • 18/08/2014 09h34

A aparição de Marina Silva (PSB) com 21% das intenções de voto para presidente, à frente de Aécio Neves (PSDB – 20%) e atrás de Dilma Rousseff (PT – 36%), em pesquisa do Datafolha, mudou a temperatura da disputa eleitoral no Brasil.

Segundo o historiador Marco Antônio Villa, esse cenário já era esperado, porém, ele chamou atenção para o que acontecerá a partir de agora. Villa prevê uma guerra com ataques entre os três candidatos mais bem posicionados.

“Agora vai começar o tiroteio, a hipocrisia é a base da política brasileira. Todos aqueles abraços terminaram ontem [17]. Agora, começa a guerra e na hora da guerra vale tudo”, avisou Villa no Jornal da Manhã.

O especialista ressaltou que gostaria de ver uma discussão sobre apenas sobre as propostas, sobre os projetos de governo, mas isso, realmente, não deve acontecer. A razão é o fato da disputa ter se tornado mais intensa, o que aumenta os ataques diretos.

“Eu gostaria que nós tivéssemos uma discussão programática, mas infelizmente, podem até aparecer, mas o vale tudo deve predominar. E numa eleição disputada como essa, nesse canario, o vale tudo vai estar presente, acusações, ataques”, pontuou.

Nesse primeiro momento, o objetivo é chegar ao segundo turno. A grande questão, de acordo com Villa, é quem vai chegar ao segundo turno. Com isso, o tiroteio do primeiro turno vai influenciar quem vai apoiar quem no segundo.

“Agora, Marina vai sofrer um ataque violento, principalmente, por parte da candidatura de Dilma porque sabe que ela também rouba votos do lado do governo”, finalizou. Ouça a entrevista completa no áudio. 

 

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