Com prisão decretada, Eike desembarca no Brasil e é levado pela Polícia Federal

  • Por Estadão Conteúdo
  • 30/01/2017 10h40
RJ - EIKE/VOO/RETORNO/PRISÃO - POLÍTICA - Movimentação de agentes da Policia Federal no aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão), zona norte do Rio de Janeiro, aguardando a chegada do avião do voo 973 Nova York Rio de Janeiro, que traz o empresário Eike Batista, que vai se entregar a Justiça nesta segunda, 30. Eike é acusado de pagar propina (corrupção), estava em Nova York e teve a sua prisão decretada na Operação Eficiência, desdobramento da Calicute, fase da Lava Jato, no Rio de Janeiro. O empresário será preso assim que desembarcar no Brasil. 30/01/2017 - Foto: FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO FÁBIO MOTTA/ESTADÃO CONTEÚDO Terminal de cargas da Latam, no Aeroporto Internacional Tom Jobim, é assaltado neste sábado (19)

O avião que trouxe de volta ao Brasil o empresário Eike Batista pousou na manhã desta segunda-feira (30), no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro, o Galeão. Ele embarcou na noite deste domingo no voo 973 da American Airlines, no aeroporto JFK, em Nova York. A aeronave tocou o solo brasileiro às 9h54.

O empresário, que tem prisão decretada pela Justiça, foi escoltado por policias federais logo que desembarcou na pista do aeroporto. Eike não estava algemado, carregava apenas uma mala de mão. Por volta das 10h30, ele chegou ao Instituto Médico Legal, onde passará por exame de corpo delito.

Eike estava foragido desde quinta-feira (26), quando a Polícia Federal tentou cumprir um mandado de prisão preventiva contra ele, como parte da Operação Eficiência, que investiga um esquema de corrupção montado pelo ex-governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB). O empresário é investigado por um suposto repasse de R$ 16,5 milhões em propina a Cabral.

O ex-bilionário deixou o Brasil dois dias antes da operação da PF, no dia 24. A prisão dele estava decretada pela Justiça do Rio desde 13 de janeiro.

O advogado de Eike, Fernando Martins, disse neste domingo (29), ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, que a estratégia de defesa do empresário ainda estava indefinida, inclusive sobre uma possível delação premiada. “Após a chegada dele é que vamos definir os procedimentos”, disse Martins à reportagem, ao ser questionado sobre um pedido de habeas corpus ou de uma possível colaboração.

Eike não tem o ensino superior completo, por isso poderá ficar em um presídio comum.

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