Comissão ouve na terça Temer e presidentes de partidos sobre reforma política

  • Por Agencia Brasil
  • 04/04/2015 16h50
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SÃO PAULO, SP, 19.10.2014: DEBATE-PRESIDENTE - Michel Temer (PMDB) - O senador Aécio Neves (PSDB) e a presidente Dilma Rousseff (PT), que disputam o segundo turno das eleições à Presidência, participam do debate da TV Record, neste domingo (19) em São Paulo. (Foto: Rodrigo Dionisio/Frame/Folhapress) Frame/Folhapress Michel Temer (PMDB) no debate entre Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) no dia 19/10/2014

O presidente do PMDB e vice-presidente da República, Michel Temer, participa na terça-feira (7), às 14h30, na Comissão Especial da Reforma Política da Câmara, de audiência pública sobre um novo sistema político a ser votado pelo Congresso. Temer foi convidado pela comissão e confirmou presença para falar de sistemas eleitorais e financiamento de campanhas. 

Também na terça-feira pela manhã, os deputados da comissão debaterão o tema com os presidentes do PRB, Marcos Pereira; do PPS, Roberto Freire; do PSOL, Luiz Araújo; e do PHS, Eduardo Machado.

De acordo com o relator da reforma política na comissão, deputado Marcelo Castro (PMDB-PI), autor do requerimento para audiência, os debates têm como objetivo o fortalecimento dos partidos políticos.

Segundo ele, não seria razoável deliberar sobre um novo sistema político-partidário “sem ouvir os dirigentes nacionais dos partidos políticos com representação no Congresso Nacional”.

A comissão marcou para quinta-feira (9), às 9h, nova audiência pública com o cientista político Bruno Speck, que debaterá com os deputados a reforma política, com destaque para sistemas eleitorais e financiamento de campanhas.

Presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) adiantou que, ainda no primeiro semestre, pretende fazer uma semana de esforço concentrado para votar a reforma política.

Para Cunha, as alterações no sistema devem valer para as eleições de prefeitos e vereadores de 2016. Segundo ele, para isso, as mudanças têm de ser aprovadas pela Câmara e Senado e sancionadas um ano antes do pleito de 2016. No caso de emenda à Constituição, ela tem de ser promulgada no mesmo prazo.

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