Completamos 1 ano de governo com certeza de estarmos no caminho certo, diz Temer

  • Por Estadão Conteúdo
  • 12/05/2017 12h27
GRA021. BRASILIA, 22/04/2017.- El presidente de Brasil, Michel Temer, durante la entrevista concedida a la Agencia EFE en Brasilia, en la que destacó la visita a su país la semana próxima del presidente del Gobierno español, Mariano Rajoy, y abordó cuestiones de actualidad nacional e internacional. EFE/Joédson Alves EFE/Joédson Alves Michel Temer dá entrevista à agência EFE

O presidente da República, Michel Temer, afirmou nesta sexta feira (12), em discurso, de ter “certeza mais que absoluta (de que) estamos no caminho certo”. Ao falar no Palácio do Planalto, Temer lembrou que nesta sexta completa-se um ano de seu governo. “Estamos chegando no final de uma longa recessão. Preparamos o País agora para uma nova fase de mais crescimento”, afirmou o presidente, durante cerimônia de balanço e comemoração do primeiro aniversário de seu governo. 

Temer qualificou o atual momento do País como o de “democracia da eficiência” e disse que o governo leva adiante a “importantíssima” agenda de reformas. “Reformas, convenhamos, que nasceram bem antes, com o documento “Uma Ponte para o futuro”, que tem conteúdo programático para o Brasil”, afirmou.

Temer afirmou que, para colocar em prática a proposta do documento, era preciso colocar o País “em ordem”. “Vocês se lembram da situação de um ano atrás: rombo bilionário em contas públicas, desemprego preocupante, inflação galopante e juros absurdamente altos”, enumerou. “Era preciso também estabelecer o diálogo, que antes não havia. Foi dessa ausência de diálogo que decorreu a dificuldade de governar. Faltava entrosamento entre Executivo e Legislativo. Faltava pacificar o País”, acrescentou Temer. “Não queremos brasileiros contra brasileiros. Queremos pacificar o País.” 

O presidente afirmou ainda, ao analisar a política econômica, que “quem gasta sem responsabilidade terá certos problemas para colocar comida na mesa e os filhos na escola”. 

A cerimônia de um ano de governo Temer contou com a presença de ministros e também de líderes da base aliada do governo.

Teto de gastos

Temer disse, ainda, que logo no início de sua administração fez o que “qualquer pessoa de bom senso” faria: fixou um teto para gastos públicos para equilibrar as contas públicas. 

“Tratamos no início do governo o que qualquer pessoa de bom senso faria: estabelecer um teto para gastos públicos, de forma a equilibrar as contas e diminuir a diferença enorme entre o que o governo gastava e arrecadava. Essa decisão foi negociada e aprovada no Congresso e vale para os próximos 20 anos, garantindo o futuro”, afirmou, em referência à PEC do Teto de Gastos.

De acordo com o presidente, o déficit que encontrou ao assumir o governo era tão elevado, que não era possível eliminá-lo de um dia para o outro. Nesse contexto, Temer afirmou que foi preciso encontrar uma forma de reduzir o déficit gradativamente. “Essa era a única maneira de preservar direitos sociais”, afirmou.

Áreas sociais

O presidente afirmou que cortou os gastos públicos sem sacrificar “em nada” a área social e protegendo os mais necessitados. Temer disse que, ao contrário, seu governo concedeu reajuste de 12,5% do Bolsa Família e zerou a fila de pessoas à espera do benefício que chegava, de acordo com ele, a 500 mil pessoas. 

“Aumentamos os orçamentos de Educação e Saúde. Fizemos investimentos de quase R$ 1 bilhão no sistema prisional, que vai aparecer logo adiante, com construção de penitenciárias e instrumentos adequados para funcionamento desses estabelecimentos”, afirmou. 

Ele disse que o governo “renovou” o “Minha Casa, Minha Vida, com a entrega de 140 mil casas e outras “milhares” que serão entregues este ano para população de baixa renda. “Isso incentiva emprego, porque a construção civil é o setor que mais cria postos de trabalho no Brasil”, discursou. 

Na área da saúde, o presidente afirmou que ameaças e epidemias foram “combatidas com muita eficiência”, com uma “queda drástica” de doenças como a dengue, febre amarela e chikungunya.

Na educação, ressaltou, “aprovamos a reforma do Ensino Médio depois de mais de 20 anos de espera. Para ele, a reforma deu mais estímulo aos jovens para ir à escola, o que deve ajudar a diminuir a evasão escolar. No Ensino Superior, disse, “aumentamos o número de vagas do Fies”.

O presidente destacou que, na agricultura, o governo renegociou as dívidas de pequenos agricultores do Norte e Nordeste. Esse gesto, de acordo com ele, beneficiou quase um milhão de pessoas, gerando impacto na economia local.

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