Conheça as escolas de samba que desfilam nesta sexta no Carnaval de São Paulo
Sete agremiações, incluindo duas das últimas três campeãs, agitarão o Sambódromo do Anhembi na primeira noite do Grupo Especial; Acadêmicos do Tucuruvi abre o evento às 22h30
Depois de mais de dois anos de espera, as escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo voltam ao Sambódromo do Anhembi nesta sexta-feira, 22, a partir das 22h30, para a primeira noite de desfiles. Ao todo, sete agremiações irão agitar a avenida neste primeiro dia. Dentre elas, estão a Mancha Verde e a Acadêmicos do Tatuapé, duas das três últimas campeãs. Além delas, desfilam escolas acostumadas com a elite carnavalesca: Unidos de Vila Maria, Dragões da Real, Tom Maior, Colorado do Brás e Acadêmicos do Tucuruvi, que retorna ao Grupo Especial neste ano.
Acadêmicos do Tucuruvi (22h30)
- Presidente: Hussein Abdo Elselam
- Cores: Amarelo, azul, branco e vermelho
- Carnavalescos: Dione Leite e Fernando Dias
- Mestre de Bateria: Serginho
- Melhor colocação na história: 2º Lugar (2011)
- Enredo: “Carnavais… De lá pra cá o que mudou? Daqui pra lá o que será?”
Abrindo os desfiles do Grupo Especial, a Acadêmicos do Tucuruvi retorna à elite do Carnaval paulista depois de ter conquistado o vice-campeonato do Grupo de Acesso em 2020. A agremiação da Zona Norte trará para a avenida o enredo “Carnavais… De lá pra cá o que mudou? Daqui pra lá o que será?”, irá propor uma reflexão sobre as mudanças que a maior festa popular do Brasil sofreu nos últimos anos e imaginar o que ainda está por vir. O samba será interpretado por Leonardo Bessa, que também assina a composição.
Colorado do Brás (23h35)
- Presidente: Antônio Carlos Borges
- Cores: Vermelho e branco
- Carnavalesco: André Machado
- Mestre de Bateria: Allan Meira
- Melhor colocação na história: 6º Lugar (1987)
- Enredo: “Carolina — A Cinderela Negra do Canindé”
Em seguida, vem a Colorado do Brás, que se firmou no Grupo Especial depois de voltar à elite em 2019. Cantando uma homenagem à escritora Carolina de Jesus, a agremiação tenta melhorar os resultados anteriores, quando ficou perto do fim da tabela e correu o risco de rebaixamento. Mantendo nomes importantes dos últimos Carnavais, como o mestre de bateria Allan Meira e o intérprete Chitão Martins, a escola tenta repetir seus melhores resultados, conquistados na década de 80.
Mancha Verde (0h40)
- Presidente: Paulo Rogério de Aquino
- Cores: Verde e branco
- Carnavalesco: –
- Mestre de Bateria: Guma Sena
- Melhor colocação na história: Campeã (2019)
- Enredo: “Planeta Água”
Depois do título de 2019, a Mancha Verde se firmou entre as principais escolas de samba de São Paulo e, mais uma vez, vem para buscar o troféu. A agremiação apresentará o enredo “Planeta Água”, inspirado na música de Guilherme Arantes e que tem como principal objetivo conscientizar o público sobre a importância dos cuidados com o principal recurso natural da Terra. O enredo foi assinado pelo carnavalesco Jorge Freitas, que deixou a Mancha em setembro e não foi substituído.
Tom Maior (1h45)
- Presidente: Luciana Silva
- Cores: Vermelho, amarelo e branco
- Carnavalesco: Flavio Campello
- Mestre de Bateria: Carlão
- Melhor colocação na história: 4º Lugar (2018)
- Enredo: “O Pequeno Príncipe no Sertão”
Em busca de um título inédito, a Tom Maior trará para o Sambódromo uma história conhecida do público. Com o enredo “O Pequeno Príncipe do Sertão”, a agremiação contará a tradicional obra do escritor Antoine de Saint-Exupéry, adaptando-a para o nordeste brasileiro. Para conquistar o Carnaval, a escola reformulou alguns setores, anunciando a troca de intérprete, coreógrafo e carnavalesco.
Unidos de Vila Maria (2h50)
- Presidente: Adilson José
- Cores: Verde, azul e branco
- Carnavalesco: Cristiano Bara
- Mestre de Bateria: Rodrigo Moleza
- Melhor colocação na história: Vice-campeã (2007)
- Enredo: “O mundo precisa de cada um de nós. A Vila é porta-voz”
Outra escola que vem em busca de um título inédito é a Unidos de Vila Maria, quinta a desfilar no primeiro dia. A escola da Zona Norte manteve boa parte do time que conseguiu bons resultados nos últimos desfiles: quarto lugar em 2019 e quinto em 2020. Comandada pelo intérprete Wander Pires, a agremiação falará sobre fé, amor e fraternidade no enredo “O Mundo Precisa de Cada Um de Nós. A Vila é Porta-voz”. Marcada por apresentações seguras nos últimos anos, é candidata a brigar por vaga no desfile das campeãs.
Acadêmicos do Tatuapé (3h55)
- Presidentes: Erivelto Coelho, Higor Silva, Antônio de Castro, Edu Sambista e Eduardo Santos
- Cores: Azul e branco
- Carnavalesco: Wagner Santos
- Mestre de Bateria: Higor
- Melhor colocação na história: Campeã (2017 e 2018)
- Enredo: “Preto-Velho conta a saga do café num canto de fé”
A sexta escola a se apresentar é a Acadêmicos do Tatuapé, que se firmou como uma das grandes da capital e vem em busca do terceiro título. A escola da Zona Leste contará a história do café no Brasil, utilizando o Preto-Velho, entidade da umbanda. Os principais nomes da escola, que também estiveram presentes nos últimos Carnavais, foram mantidos, e a agremiação aposta no tradicional canto de seus componentes para brigar pelo título novamente.
Dragões da Real (5h)
- Presidente: Renato Remondini
- Cores: Vermelho, branco e preto
- Carnavalesco: Jorge Silveira
- Mestre de Bateria: Jorge Tornado
- Melhor colocação na história: Vice-campeã (2017 e 2019)
- Enredo: “Adoniran”
Encerrando o primeiro dia de desfiles, a Dragões da Real tenta voltar ao topo da tabela depois de um amargo sexto lugar em 2020. Durante a pandemia, a escola trocou de enredo, optou por homenagear o sambista Adoniran Barbosa e apostou na manutenção de nomes como Mestre Tornado e o intérprete Renê Sobral. Entretanto, a agremiação trocou de carnavalesco do último desfile para cá e desfilará sob o comando de Jorge Silveira.
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