Conheça as escolas de samba que desfilam nesta sexta no Carnaval de São Paulo

Sete agremiações, incluindo duas das últimas três campeãs, agitarão o Sambódromo do Anhembi na primeira noite do Grupo Especial; Acadêmicos do Tucuruvi abre o evento às 22h30

  • Por Jovem Pan
  • 22/04/2022 08h00
Eliane Neves/Fotoarena/Estadão Conteúdo Acadêmicos do Tatuapé A bicampeã Acadêmicos do Tatuapé é uma das escolas que desfilará nesta sexta

Depois de mais de dois anos de espera, as escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval de São Paulo voltam ao Sambódromo do Anhembi nesta sexta-feira, 22, a partir das 22h30, para a primeira noite de desfiles. Ao todo, sete agremiações irão agitar a avenida neste primeiro dia. Dentre elas, estão a Mancha Verde e a Acadêmicos do Tatuapé, duas das três últimas campeãs. Além delas, desfilam escolas acostumadas com a elite carnavalesca: Unidos de Vila Maria, Dragões da Real, Tom Maior, Colorado do Brás e Acadêmicos do Tucuruvi, que retorna ao Grupo Especial neste ano.

Acadêmicos do Tucuruvi (22h30)

  • Presidente: Hussein Abdo Elselam
  • Cores: Amarelo, azul, branco e vermelho
  • Carnavalescos: Dione Leite e Fernando Dias
  • Mestre de Bateria: Serginho
  • Melhor colocação na história: 2º Lugar (2011)
  • Enredo: “Carnavais… De lá pra cá o que mudou? Daqui pra lá o que será?”

Abrindo os desfiles do Grupo Especial, a Acadêmicos do Tucuruvi retorna à elite do Carnaval paulista depois de ter conquistado o vice-campeonato do Grupo de Acesso em 2020. A agremiação da Zona Norte trará para a avenida o enredo “Carnavais… De lá pra cá o que mudou? Daqui pra lá o que será?”, irá propor uma reflexão sobre as mudanças que a maior festa popular do Brasil sofreu nos últimos anos e imaginar o que ainda está por vir. O samba será interpretado por Leonardo Bessa, que também assina a composição. 

Colorado do Brás (23h35)

  • Presidente: Antônio Carlos Borges
  • Cores: Vermelho e branco
  • Carnavalesco: André Machado
  • Mestre de Bateria: Allan Meira
  • Melhor colocação na história: 6º Lugar (1987)
  • Enredo: Carolina — A Cinderela Negra do Canindé”

Em seguida, vem a Colorado do Brás, que se firmou no Grupo Especial depois de voltar à elite em 2019. Cantando uma homenagem à escritora Carolina de Jesus, a agremiação tenta melhorar os resultados anteriores, quando ficou perto do fim da tabela e correu o risco de rebaixamento. Mantendo nomes importantes dos últimos Carnavais, como o mestre de bateria Allan Meira e o intérprete Chitão Martins, a escola tenta repetir seus melhores resultados, conquistados na década de 80. 

Mancha Verde (0h40)

  • Presidente: Paulo Rogério de Aquino
  • Cores: Verde e branco
  • Carnavalesco:
  • Mestre de Bateria: Guma Sena
  • Melhor colocação na história: Campeã (2019)
  • Enredo: “Planeta Água”

Depois do título de 2019, a Mancha Verde se firmou entre as principais escolas de samba de São Paulo e, mais uma vez, vem para buscar o troféu. A agremiação apresentará o enredo “Planeta Água”, inspirado na música de Guilherme Arantes e que tem como principal objetivo conscientizar o público sobre a importância dos cuidados com o principal recurso natural da Terra. O enredo foi assinado pelo carnavalesco Jorge Freitas, que deixou a Mancha em setembro e não foi substituído.

Tom Maior (1h45)

  • Presidente: Luciana Silva
  • Cores: Vermelho, amarelo e branco
  • Carnavalesco: Flavio Campello
  • Mestre de Bateria: Carlão
  • Melhor colocação na história: 4º Lugar (2018)
  • Enredo: “O Pequeno Príncipe no Sertão”

Em busca de um título inédito, a Tom Maior trará para o Sambódromo uma história conhecida do público. Com o enredo “O Pequeno Príncipe do Sertão”, a agremiação contará a tradicional obra do escritor Antoine de Saint-Exupéry, adaptando-a para o nordeste brasileiro. Para conquistar o Carnaval, a escola reformulou alguns setores, anunciando a troca de intérprete, coreógrafo e carnavalesco.  

Unidos de Vila Maria (2h50)

  • Presidente: Adilson José
  • Cores: Verde, azul e branco
  • Carnavalesco: Cristiano Bara
  • Mestre de Bateria: Rodrigo Moleza
  • Melhor colocação na história: Vice-campeã (2007)
  • Enredo: “O mundo precisa de cada um de nós. A Vila é porta-voz”

Outra escola que vem em busca de um título inédito é a Unidos de Vila Maria, quinta a desfilar no primeiro dia. A escola da Zona Norte manteve boa parte do time que conseguiu bons resultados nos últimos desfiles: quarto lugar em 2019 e quinto em 2020. Comandada pelo intérprete Wander Pires, a agremiação falará sobre fé, amor e fraternidade no enredo “O Mundo Precisa de Cada Um de Nós. A Vila é Porta-voz”. Marcada por apresentações seguras nos últimos anos, é candidata a brigar por vaga no desfile das campeãs.

Acadêmicos do Tatuapé (3h55)

  • Presidentes: Erivelto Coelho, Higor Silva, Antônio de Castro, Edu Sambista e Eduardo Santos
  • Cores: Azul e branco
  • Carnavalesco: Wagner Santos
  • Mestre de Bateria: Higor
  • Melhor colocação na história: Campeã (2017 e 2018)
  • Enredo: “Preto-Velho conta a saga do café num canto de fé”

A sexta escola a se apresentar é a Acadêmicos do Tatuapé, que se firmou como uma das grandes da capital e vem em busca do terceiro título. A escola da Zona Leste contará a história do café no Brasil, utilizando o Preto-Velho, entidade da umbanda. Os principais nomes da escola, que também estiveram presentes nos últimos Carnavais, foram mantidos, e a agremiação aposta no tradicional canto de seus componentes para brigar pelo título novamente. 

Dragões da Real (5h)

  • Presidente: Renato Remondini
  • Cores: Vermelho, branco e preto
  • Carnavalesco: Jorge Silveira
  • Mestre de Bateria: Jorge Tornado
  • Melhor colocação na história: Vice-campeã (2017 e 2019)
  • Enredo: “Adoniran”

Encerrando o primeiro dia de desfiles, a Dragões da Real tenta voltar ao topo da tabela depois de um amargo sexto lugar em 2020. Durante a pandemia, a escola trocou de enredo, optou por homenagear o sambista Adoniran Barbosa e apostou na manutenção de nomes como Mestre Tornado e o intérprete Renê Sobral. Entretanto, a agremiação trocou de carnavalesco do último desfile para cá e desfilará sob o comando de Jorge Silveira.

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