Conselho de Ética da Câmara sorteia relatores para os casos Freire e Fraga

  • Por Agência Estado
  • 03/11/2015 15h49
BRASÍLIA, DF, 06.05.2015: GOVERNO-CONGRESSO - Discussão entre os deputados Roberto Freire (PPS-SP), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Orlando Silva (PcdoB-SP) - Sessão no plenário da Câmara dos Deputados, sob o comando de seu presidente, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para votação da medida provisória. MP 665, que tem como ponto central o endurecimento das regras para a concessão do seguro-desemprego, em Brasília (DF), nesta quarta-feira (6). (Foto: Lula Marques/Frame/Folhapress) Lula Marques/Frame/Folhapress 06.05.15 Momento em que o deputado Roberto Freire (PPS-SP) segura o braço de Jandira Feghali (PCdoB-RJ) durante disputa pelo microfone na Câmara

Além do sorteio dos candidatos a relator do processo por quebra de decoro parlamentar contra o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), foram sorteados seis membros do Conselho de Ética para relatar os casos dos deputados Alberto Fraga (DEM-DF) e Roberto Freire (PPS-SP).

Para o processo contra Fraga foram sorteados Betinho Gomes (PSDB-PE), Nelson Marchezan Júnior (PSDB-RS) e Washington Reis (PMDB-RJ). Para o caso Freire: Paulo Azi (DEM-BA), Leo de Brito (PT-AC) e Vinícius Gurgel (PR-AP), este último também sorteado para o processo de Cunha.

Fraga e Freire são acusados pelo PCdoB de agredir a líder da bancada do partido, Jandira Feghali (RJ), após um bate-boca no plenário durante a votação da Medida Provisória 665. Na ocasião, Fraga disse que mulher que “bate como homem tem que apanhar como homem também”. 

Jandira perguntou por que a representação chegou tão tarde no Conselho, já que foi protocolada na Mesa Diretora no dia 13 de maio deste ano e só foi devolvida ao colegiado em 28 de outubro. A líder disse entender que havia uma intenção do comando da Casa de “embolar” os trabalhos no Conselho. “É uma posição política clara da Mesa”, afirmou. 

“Quando vossa excelência entender, vossa excelência me explique”, respondeu o presidente do colegiado José Carlos Araújo (PSD-BA). “Não posso explicar o inexplicável”, emendou.

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