Coronavírus: Brasil tem 12.056 casos e 533 mortes

  • Por Jovem Pan
  • 06/04/2020 16h51 - Atualizado em 06/04/2020 17h53
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Everaldo Silva/Estadão Conteúdo Homem reza de máscara em igreja O índice de letalidade é de 4,6%

Segundo o último boletim de atualização do coronavírus no Brasil, já são 12.056 casos confirmados e 533 mortes. O índice de letalidade subiu para 4,6%, o,2% a mais do que ontem.

O Sudeste continua liderando o número de ocorrências e óbitos: são 7.046 e 390, respectivamente. São Paulo é o Estado com os maiores registros: 4.866 casos e 304 mortes, seguido do Rio de Janeiro, com 1.461 casos e 71 mortes.

Depois vem o Ceará, com 1.013 ocorrências e 29 óbitos, e o Amazonas, com 532 casos e 19 mortes.

Ontem, o total era de 11.130 casos e 486 falecimentos, o que representa um aumento de 926 dos casos confirmados e 47 dos falecimentos em 24 horas.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Wanderson de Oliveira, informou que o Brasil está em 15º lugar em número de casos, 13º em número de óbitos e 8º em taxa de letalidade.

“A população brasileira aderiu muito as campanhas de isolamento social que serão curtas, eu tenho certeza”, disse.

Wanderson mostrou um gráfico que estima que o pico de infecções e mortes seria muito maior se o Brasil não tivesse adotado a quarentena. A previsão é que ele ocorra no final do outono, que termina por volta do dia 20 de junho, e comece a diminuir nas primeiras semanas do inverno.

Confira:

Segundo Wanderson, nem todas cidades brasileiras são iguais, então é preciso ponderar quais as medidas de restrição são necessárias. Para ele, se tivermos leitos, respiradores, equipamentos de proteção e testes suficientes, podemos pensar em diminuir o isolamento.

“É fundamental que a gente tenha compreensão que essas medidas são temporárias, específicas e localizadas, e que o governo está fazendo de tudo para que elas sejam minimizadas o máximo possível. No boletim de hoje publicamos uma orientação sobre afastamento laboral, que os profissionais de saúde e segurança pública que necessitem ficar em isolamento, só fiquem se realmente for indicado. É o começo de uma flexibilização para migrar gradualmente do distanciamento social ampliado para o seletivo”, afirmou o secretário.

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