Corpo do ministro Teori Zavascki é sepultado em Porto Alegre

  • Por Jovem Pan com Estadão Conteúdo
  • 21/01/2017 20h17
SP - MORTE TEORI ZAVASCKI/ENTERRO - GERAL - Enterro do Ministro do Supremo Tribunal Federal, Teori Zavascki, no cemitério Jardim da Paz em Porto Alegre, RS, neste sábado (21). O ministro Teori morreu na última quinta-feira (19), aos 68 anos, após um acidente aéreo no litoral do Rio de Janeiro. 21/01/2017 - Foto: JOSÉ CARLOS DAVES/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Estadão Conteúdo Corpo do ministro Teori Zavascki é sepultado em Porto Alegre - AE

O corpo do ministro do STF Teori Zavascki foi enterrado por volta das 18h15 no cemitério Jardim da Paz, na zona leste de Porto Alegre, neste sábado (21).

Emocionados, os filhos não contiveram o choro. O caixão desceu ao túmulo sob os toques de clarin da guarda de honra do Regimento Osório do Exército e uma salva de palmas dos presentes.

Após o sepultamento, uma cerimônia fúnebre na Capela do cemitério Jardim da Paz foi realizada pelo arcebispo de Porto Alegre, Jaime Spengler. Ela foi restrita à família e convidados.

O ministro do Supremo Tribunal Federal Teori Zavascki morreu no acidente do avião que caiu nesta quinta-feira (19) nas proximidades de Paraty, no Rio de Janeiro. A aeronave partiu do Campo de Marte (SP) e ia para o Rio de Janeiro com quatro passageiros a bordo. A informação da morte do magistrado foi confirmada pelo filho dele pelo Facebook. Antes, o filho de Zavascki havia confirmado a presença do pai no voo e pediu para os amigos para “rezarem” pela sobrevivência do ministro.

Teori, que tinha 68 anos, era o ministro relator das ações da Operação Lava Jato no Supremo. Cabia a ele os próximos e decisivos passos da investigação que envolve alguns dos políticos mais emblemáticos do Brasil e que possuem foro privilegiado e, portanto, só podem ser julgados pela mais alta corte.

O ministro era responsável pela homologação das conhecidas “delações do fim do mundo”, colaborações de 77 executivos da construtora Odebrecht com a Justiça. A expectativa era que o ministro do STF começasse a decidir em fevereiro a oficialização ou não das delações que envolviam diversos políticos importantes dos núcleos do governo de Michel Temer e Dilma Rousseff. Enquanto estava em recesso, a equipe de juízes do ministro analisava o extenso material resultante de uma longa negociação que se estendeu por todo o ano de 2016.

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