Covas diz que ‘não é necessário alarde’ com coronavírus e que governo está preparado

  • Por Jovem Pan
  • 31/01/2020 15h19
Divulgação/Governo do Estado de São Paulo O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), concede sua primeira entrevista coletiva nesta segunda-feira (18) Afirmação foi feita durante coletiva de imprensa, que contou com a presença do governador de São Paulo, João Doria, para anunciar um comitê de crise

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou nesta sexta-feira (31) que “não há necessidade de alarde” sobre a epidemia do novo coronavírus e que “o governo está preparado”. A afirmação foi feita durante coletiva de imprensa, que contou com a presença do governador de São Paulo, João Doria, para anunciar um comitê de crise para acompanhar o coronavírus no território paulista.

Entre as medidas anunciadas no plano de ação, o secretário de Saúde do Estado, José Henrique Germann, disse que “os casos suspeitos estão em isolamento domiciliar”. Ao todo são três que aguardam diagnóstico no Estado de São Paulo, dois casos na capital e um em Paulínia, no interior.

Segundo o secretário de Saúde do município, Edson Aparecido, foi feita a capacitação dos 27 diretores de vigilância sanitária e o governo se prepara para treinar um efetivo de 84 mil funcionários da Secretaria Municipal de Saúde. Germann ainda reafirmou a capacidade de tratamento do Estado com 100 mil leitos hospitalares, dos quais 60 mil estão a serviço do Sistema Único de Saúde (SUS).

Germann anunciou, ainda, que a prevenção está sendo feita nas cabines de aviões provenientes da China. Segundo o secretário, vídeos em inglês, português e mandarim instruem os passageiros a procurarem a vigilância sanitária já nos aeroportos caso apresentem febre. De acordo com o ex-secretário de Saúde do Estado David Uip, a discriminação contra asiáticos é um “absurdo exagero”.

O recomendado é que os casos suspeitos — necessariamente de pessoas que estiveram na China e apresentaram febre acompanhada de irritação do trato respiratório ou tosse — procurem as unidades básicas de saúde e não os pronto socorros de grandes hospitais.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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