Covas: Prefeitura pode fechar empresas que recusem ações de vacinação contra sarampo
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), afirmou, nesta segunda-feira (22), que empresas que não aceitarem receber ações de vacinação contra o sarampo poderão ser fechadas. Como forma de controlar a doença, a administração municipal tem feito os chamados bloqueios, quando são realizadas imunizações nos locais de trabalho, estudo e residência de pessoas que foram identificadas com o vírus.
“A prefeitura pode, em última análise, fechar esses espaços que não aceitarem receber as equipes da prefeitura para vacinar as pessoas nesses locais onde já foram identificados os casos de sarampo”, enfatizou Covas ao anunciar as medidas que estão sendo tomadas para conter o avanço da doença na cidade, que até o momento registra 363 casos, além de 800 considerados suspeitos.
Covas ressaltou, no entanto, que a vacinação não é obrigatória. “O local é obrigado a abrir as portas, as pessoas não são obrigadas a aceitar a vacinação”, disse, apesar O recrudescimento da doença em decorrência especialmente pelas pessoas terem decidido não tomar a vacina. Isso se deve também, em grande parte às fake news que têm se espalhado pela internet”, continuou, acrescentando que está procurando parcerias com redes sociais para auxiliar no combate à essa prática.
Segundo o secretário municipal de Saúde, Edson Aparecido, já foram feitas quase 1,2 mil ações do tipo em empresas, faculdades e condomínios, com a distribuição de 48,6 mil doses da vacina. Ele explica que os locais que recusarem a presença das equipes podem ficar interditados por 21 dias, equivalente ao ciclo do vírus.
A meta da prefeitura é vacinar toda a população da cidade com idades entre 15 e 29 anos, mesmo os que já tomaram a vacina na vida, em um total de 3 milhões de pessoas. As doses estão disponíveis em todas as unidades de saúde, além de postos temporários montados em estações de metrô e trens.
*Com informações da Agência Brasil
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