Covid-19: Ministério da Saúde recomenda dose de reforço para adolescentes

A recomendação é que a 3ª dose seja aplicada quatro meses após a segunda

  • Por Jovem Pan
  • 27/05/2022 23h16
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EFE/EPA/Ben Birchall/POOL - 08/12/20 Dose da vacina da Pfizer sendo transferida para seringa Pfizer é a vacina mais recomendada e, em caso de falta, a Coronavac pode ser usada

Em nota divulgada na noite desta sexta-feira, 27, o Ministério da Saúde ampliou para adolescentes, entre 12 e 17 anos, a recomendação para a dose de reforço da vacina contra Covid-19. A dose de reforço deve ser aplicada quatro meses após a segunda dose, preferencialmente com a vacina da Pfizer, independentemente da dose aplicada anteriormente. Se houver indisponibilidade da vacina, a Coronavac pode ser usada. A recomendação também vale para adolescentes gestantes e puérperas. Tanto o imunizante da Pfizer quanto a Coronavac, produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, são autorizados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para essa faixa etária. No caso dos adolescentes imunocomprometidos, apenas a vacina da Pfizer deve ser utilizada. Em abril, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Minas alertou para a importância da dose de reforço em todas as pessoas. Uma pesquisa conduzida pela fundação mostrou o reestabelecimento da proteção após a aplicação da segunda dose, já que o nível de anticorpos presentes no organismo cai após um tempo. Com a dose de reforço, a proteção é restabelecida. As análises mostraram que a chamada taxa de soropositividade passou de 98%, após 30 e 60 dias da aplicação da vacina, para 69%, no período que compreendeu entre 91 e 180 dias após a vacinação. Com a aplicação do reforço da Pfizer, esses índices foram restabelecidos, chegando a 100% de soropositividade 15 dias após a aplicação.

*Com informações da Agência Brasil

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