CPI da Enel pede quebra de prestação de serviços da concessionária em São Paulo

Empresa diz que já cumpre com as recomendações que foram propostas pela CPI

  • Por Tamyres Sbrile
  • 05/06/2024 20h01 - Atualizado em 05/06/2024 20h02
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EDI SOUSA/ATO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Equipe da Enel trabalha no bairro do Jardim Santo André, na região de São Mateus, na zona leste de São Paulo Enel disse em nota que já contratou novos 180 funcionários

Nesta quarta-feira (5), o relatório, de autoria do vereador Thammy Miranda (PSD), foi aprovado por 4 votos a 2. Depois de sete meses de trabalho na comissão no Legislativo paulistano, o resultado da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Enel na Câmara Municipal de São Paulo requere que seja cancelado o contrato de concessão dos serviços da empresa e a capital paulista. Mesmo assim, o contrato de concessão só poderá ser finalizado pelo governo federal. O contrato tem validade até 2028. O Ministério de Minas e Energia pediu em abril desde ano a abertura de um processo na Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) e como consequência pode ter a quebra de contrato com a Enel, mas o caso ainda segue em análise. Ainda no relatório da CPI foi solicitado que órgãos como Aneel e Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo) tenham mudanças na empresa. Na resposta, a Enel informou que cumpre com o seu trabalho e com as obrigações que estão no contrato de concessão em São Paulo e, inclusive, as mudanças propostas pela CPI já eram transformações que eles anunciaram recentemente.

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Votaram a favor do texto João Jorge (MDB), Ricardo Teixeira (União Brasil) e Milton Ferreira (Podemos). A vereadora Elaine Mineiro (PSOL) e Luna Zarattini (PT) foram contra o relatório, pois ambas acreditam que quem deve ser responsabilizada pela falta de energia é a prefeitura

No texto também é argumentado que a prefeitura faça a poda de algumas árvores, assim, evitaria possíveis intervenções na rede elétrica. Também é solicitado, um mapeamento das árvores de grande porte que estejam localizadas em vias públicas e a apresentação de um cronograma para aterrar fios.

O relatório cobra o valor de R$ 6,2 bilhões em investimentos para fazer melhorias na estrutura e distribuição da energia elétrica, bem como a contratação de novos 1.200 funcionários.

Outra medida sugerida é a descentralização dos centros operacionais para poder haver uma resposta mais rápida em casos de necessidade, evitar diferenciação entre atendimento no centro e periferia e que novos canais de atendimento ao consumidor sejam lançados.

Em nota, a Enel disse que até o ano de 2026 fará um investimento de R$ 6,2 bilhões e que já possuí 180 novos funcionários do total de 1.200 que serão contratados ao longo dos 12 meses.

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