Curitiba volta a adotar medida de restrição para tentar conter covid-19
O prefeito de Curitiba (PR), Rafael Greca (DEM), voltou a adotar medidas restritivas no município por causa do avanço do coronavírus. Por meio do decreto 774/2020, publicado neste sábado (13), suspendeu o funcionamento de várias atividades e restringiu o funcionamento de outras a partir desta segunda-feira (15).
Greca postou neste sábado, em sua conta no Twitter, que “excessos infelizmente cometidos por pessoas sem instinto de sobrevivência, desrespeitosas com a Vida e a Saúde dos outros”, fizeram crescer o número de infectados em Curitiba.
“Era de 20 por dia durante 70 dias, pulou para 40 por dia em 15 dias e está em 60 por dia agora”, escreveu na rede social.
#CuritibaContraVirus A pedido do Comitê de Infectologistas tomamos, neste sábado 13, novas medidas de enfrentamento ao Covid-19, aumentando restrições a atividades. Fizemos isto por ordem Médica muito contristados – diante do crescimento da Pandemia por pic.twitter.com/Efl3QGKcBy
— Rafael Greca (@RafaelGreca_) June 13, 2020
As medidas, acrescenta Greca, foram tomadas “por ordem médica”. No boletim divulgado neste sábado, Curitiba tem 1.777 casos confirmados de covid-19 e 78 óbitos.
No decreto publicado pela Prefeitura, ficam suspensas, a partir desta segunda-feira, as atividades de academias de esportes, igrejas e templos religiosos, praças e parques públicos, atividades de entretenimento, como festas, teatro e atividades correlatas, bares e atividades correlatas, clubes sociais e esportivos.
Além disso, outras atividades funcionarão com restrição de horários, como o comércio de rua, shopping centers, galerias e centros comerciais, restaurantes e lanchonetes, escritórios em geral e lojas de material de construção.
Define, também, que hotéis e pousadas, call centers e telemarketing e drive in deverão operar com no máximo 50% de sua capacidade de operação.
O decreto também suspendeu as seguintes atividades no município: cabeleireiros e afins, atividade de higiene de animais domésticos, serviços de alimentação de ambulantes, serviços imobiliários, feiras de artesanatos e outras atividades consideradas não essenciais.
De acordo com o decreto, “a flexibilização dessas medidas fica condicionada à melhoria dos indicadores epidemiológicos e da rede de atendimento da cidade”.
*Com informações do Estadão Conteúdo
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