Curso de agentes penitenciários do DF cria paródia ofensiva de “Despacito”; assista
O hit “Despacito” está estourado em todos os lugares do mundo, mas o que os verdadeiros compositores, Erika Ender e Luis Fomsi, não sabiam é que a música seria utilizada para “motivar” agentes penitenciários do Distrito Federal. Isso mesmo, “Despacito” foi adaptado para a paródia “de castigo”.
O vídeo vazou na internet e mostra uma agente cantando sua versão, enquanto ministra o curso da Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), vinculada à Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP-DF). A letra traz trechos como “não mexe comigo sou operacional, a bala é de borracha mas tenho letal. Se vier para cima vai sair perdendo”.
Na sequência, ela emenda: “cheirei muito gás, estou passando mal…De castigo, se não me obedece ponho no castigo… preso é muito burro e gosta de correr perigo, tirando minha paciência, fazendo tudo escondido”.
Em nota, a Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), informou que vai instaurar uma sindicância para apurar o caso, mas classifica o ato como “uma brincadeira de mau gosto”.
Confira o posicionamento oficial do órgão:
“A Subsecretaria do Sistema Penitenciário (Sesipe), vinculada à Secretaria da Segurança Pública e da Paz Social (SSP-DF), vai apurar e de antemão condena as circunstâncias em que alunos do curso de formação fizeram, em tom de brincadeira, a encenação de uma paródia musical, por iniciativa própria.
Naturalmente, esse tipo de atitude não condiz com o trabalho regular que os agentes de atividades penitenciárias realizam cotidianamente e será objeto de investigação interna.
O vídeo que está sendo veiculado nas mídias sociais será avaliado pela direção da Sesipe para identificar eventuais infrações cometidas por parte dos agentes que presenciaram a encenação de mau gosto.
Reiteramos que todo procedimento em desacordo com a lei é apurado por meio de sindicância interna e, em caso de indicativo de crime, por inquérito policial.
Os agentes do sistema prisional do DF, seja no controle interno, seja na escolta de presos, são treinados, desde a formação, para agirem de acordo com a legislação vigente, respeitando os direitos daqueles que estão sob sua guarda.”
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