Debandada: políticos começam a romper com Governo Temer
Em meio à polêmica na política brasileira, alguns ministros já começam a escutar seus partidos e abandonar os cargos no primeiro escalão do Governo de Michel Temer, que confirmou nesta quinta-feira (18), que não irá renunciar ao cargo de presidente da República.
O primeiro nome a abandonar o barco foi Bruno Araújo, ex-ministro das Cidades, que decidiu pelo pedido de demissão após conversas com deputados do PMDB.
Outro a deixar uma pasta foi Roberto Freire, ex-chefe da Cultura e presidente do PPS. Ele disse que as denúncias contra o presidente são “graves” e pediu solução rápida.
Não são apenas os ministros
O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) disse que convocaria reunião emergencial da Executiva do partido para discutir um rompimento com o Governo. A indicação, segundo o presidente da sigla, Carlos Siqueira, vai orientar que aqueles que quiserem defender Michel Temer terão de sair do partido.
O PTN foi o primeiro partido da base aliada a anunciar de forma oficial o rompimento com o Governo. A sigla afirma, em carta assinada pela presidente nacional do partido, deputada Renata Abreu, e pelo líder da legenda na Câmara, deputado Alexandre Baldy, que assumirá uma posição de “independência” em relação à gestão Temer.
“O Podemos (novo nome do PTN) e sua bancada na Câmara dos Deputados anunciam a sua saída do bloco parlamentar composto pelo PP e PT do B, outros partidos da base aliada, assumindo posição de independência do governo federal”, afirmaram Renata e Baldy na carta.
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