Debate dos candidatos a presidente é marcado por críticas à economia

  • Por Jovem Pan
  • 29/09/2014 09h32

O debate dos candidatos ao Palácio do Planalto é marcado por críticas ao momento econômico do Brasil e a novos escândalos de corrupção. O evento da TV Record foi o primeiro na última semana de campanha antes do primeiro turno das eleições, no próximo domingo.

O senador Aécio Neves questionou a presidente Dilma Rousseff sobre novas revelações de Paulo Roberto Costa de irregularidades na Petrobras. O concorrente do PSDB à presidência da República prometeu reestatizar a estatal caso seja eleito e repudiou o uso de propinas para financiar campanhas.  

O assunto também foi criticado por Levy Fidelix que enumerou uma série de escândalos recentes no Brasil. O candidato do PRTB reclamou da demora do poder Judiciário em agir e punir os responsáveis pelas irregularidades.

A situação econômica e as adversidades enfrentadas pela sociedade brasileira também foram exploradas durante o debate desse domingo. Luciana Genro do PSOL, por exemplo, lamentou as taxas de juros elevadas e os prejuízos da política fiscal e monetária do atual governo.

Outro a abordar a situação econômica foi Pastor Everaldo, do PSC. O político mostrou preocupação com o índice de preços, reclamou de erros em pesquisas do IBGE e no repasse de verbas de maneira inadequada.

O Eduardo Jorge analisou o Sistema de Saúde do país, enumerou as prioridades e o que faria se estivesse no Palácio do Planalto. O representante do PV na eleição presidencial cobrou maiores investimentos e melhores condições de trabalho para os representantes do setor.

A presidente da República voltou a enaltecer a disposição do atual governo em combater os atos ilícitos e os casos de corrupção. Dilma Rousseff ainda prometeu intensificar a integração entre as polícias no combate ao crime e no aumento da segurança pública.

Segunda colocada nas pesquisas eleitorais, Marina Silva foi acusada por Dilma Rousseff de contradição ao votar pela CPMF quando era senadora. A candidata do PSB lembrou ter sido coerente, mesmo ao bater de frente com a posição do partido em que estava naquele momento.

Durante o debate, Marina Silva reclamou de ataques dos adversários durante a propaganda política para provocar dúvida nos eleitores. Por diversas vezes, Dilma Rousseff pediu direitos de resposta quando o atual governo era questionado e na maior parte das vezes teve a solicitação negada.

Os candidatos Rui Costa Pimenta, do PCO, Zé Maria, do PSTU, Mauro Iasi, do PCB, e Eyamel do PSDC não participaram do debate. Os outros concorrentes concentraram as atividades do domingo na preparação para a discussão de ideias na TV Record.


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