Decisão do TCU sobre contas de 2014 deve valer para o futuro, diz Eduardo Braga
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse hoje (14) que o seu partido, o PMDB, não defende o impeachment da presidenta Dilma Rousseff, e sim uma agenda de retomada do crescimento para o país. O ministro defendeu que o que for definido pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no julgamento das contas governamentais de 2014 tenha validade para frente.
“As pessoas que não querem discutir isso pelo viés político e emocional sabem que qualquer decisão que o tribunal tomar tem que ser para frente”, disse. “O Brasil tem maturidade democrática para fazer o ajuste na legislação e na contabilidade”.
Braga se considera otimista em relação ao setor elétrico e às expectativas do Brasil depois da Operação Lava Jato. “Creio que estamos passando por um ajuste, um ajuste importante, e o Brasil sairá mais robusto da Lava Jato. Essa é a minha percepção”, disse.
“Teremos maior transparência e mais compliance [conjunto de regras para evitar desvios] nas contas públicas e nas contas das empresas de economia mista e públicas. Isso tudo vai trazer uma melhora significativa na gestão pública do país. E essa questão do Tribunal de Contas da União se insere nesse contexto”, disse.
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