Defesa de ex-presidente da Queiroz Galvão, morto em 2017, pede desbloqueio de bens
A defesa do ex-presidente da empreiteira Queiroz Galvão, Ildefonso Colares Filho, que morreu aos 79 anos em dezembro do ano passado, pediu que a Justiça extinga a punibilidade e libere os recursos que foram bloqueados dele.
O pedido da defesa foi protocolado na sexta-feira (26) e foi ainda informado que o cliente morreu vítima de um câncer no fígado e outras complicações. A petição foi anexada a dois processos aos quais o ex-presidente da empresa respondia na Justiça Federal em Curitiba, no Paraná.
O ex-presidente da empreiteira foi preso duas vezes na Operação Lava Jato. A primeira delas foi durante a 7ª fase, em novembro de 2014 – ele foi solto dias depois. A segunda prisão ocorreu na 33ª fase, em 2016 – ele foi preso e liberado pouco depois quando descobriu estar doente e, a partir de então, cumpria prisão domiciliar.
Ildefonso Colares Filho foi acusado de, em 2009, pagar propina de R$ 10 milhões ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra e ao deputado Eduardo da Fonte. A intenção, segundo as investigações, era barrar uma Comissão Parlamentar de Inquérito da Petrobras.
Em outro processo, em respondia pela participação da empreiteira Queiroz Galvão no esquema de cartel na Petrobras.
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