Delcídio formaliza renúncia à presidência da CAE do Senado

  • Por Agência Estado
  • 01/03/2016 16h51
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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) realiza reunião deliberativa com 16 itens. Na pauta, PLC 50/2014, que regulamenta a comercialização de planos de assistência funerária; e PLS 307/2012, que limita prazo de 30 dias para fornecimento de sigilos bancários. À mesa, presidente da CAE, senador Delcídio do Amaral (PT-MS). Foto: Geraldo Magela /Agência Senado Geraldo Magela/Agência Senado Delcídio Amaral (Agência Senado)

O senador Delcídio do Amaral (PT-MS) formalizou na tarde desta terça-feira, 01, sua renúncia à presidência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Conforme antecipou o Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Delcídio tomou essa decisão em mais um lance para sair do foco das suspeitas que o envolvem. A medida abre espaço para que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) seja eleita na próxima semana para o comando do colegiado.

O pedido de exclusão de Delcídio da comissão, o segundo mais importante do Senado, foi lido em plenário pelo presidente em exercício da sessão, o senador José Medeiros (PPS-MT). “Considerando a necessidade de preparar meu retorno à base eleitoral que represento, concentrar-me na defesa junto ao Conselho de Ética e ao restabelecimento pleno da minha saúde, deixo a Presidência da Comissão de Assuntos Econômicos, no Senado Federal. Sendo o que se apresenta para o momento, renovo os meus protestos de elevada estima e consideração”, disse, no requerimento.

A cadeira de presidente da CAE estava vaga desde o final de novembro, após Delcídio ter sido preso preventivamente sob a acusação de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. Ele foi solto há duas semanas, mas não reassumiu o comando do colegiado que, pela proporcionalidade das bancadas, é uma indicação do PT, o segundo maior partido na Casa.

Por enquanto, a CAE tem sido presidida pelo primeiro vice-presidente, o peemedebista Raimundo Lira (PB). 

Alvo de um pedido de cassação em razão da Lava Jato, Delcídio tem submergido para evitar a perda do mandato parlamentar. Ele, que não apareceu no Senado desde que foi solto, está em licença médica.

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