Depoente diz que assinaturas em remessas de dinheiro ao exterior eram falsas
Iara Galdino, condenada a 12 anos de prisão por crimes de evasão de divisas e lavagem de dinheiro no esquema atribuído à doleira Nelma Kodama, disse que as assinaturas dela nos contratos de remessa de dinheiro para o exterior eram falsas.
Ela admitiu que trabalhava para Lucas Pacce, funcionário de Nelma Kodama, e que sua função era abrir empresas de fachada para o esquema.
Ela presta depoimento à CPI da Petrobras na sede da Justiça Federal em Curitiba (PR).
Iara Galdino disse ter sido considerada foragida durante dois meses. “Mas eu fiquei em casa esse tempo todo”, afirmou.
Quando foi presa, soube que Lucas Pacce fez um acordo de delação premiada que envolvia o nome dela.
“Esse caso todo é muito estranho”, disse o relator da CPI, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ).
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