Desembargador que revogou prisão de Gusttavo Lima diz que suspeitas contra cantor são ‘meras ilações’

Eduardo Guilliod Maranhão, da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco, afirmou que não há ‘evidência material’ que justifique o pedido de prisão contra o sertanejo

  • Por da Redação
  • 26/09/2024 20h17 - Atualizado em 26/09/2024 21h03
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Reprodução/Instagram/@gusttavolima Gusttavo Lima Defesa do cantor diz que recebe com sentimento de justiça a decisão do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que concedeu o habeas corpus

O desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que revogou a prisão preventiva do cantor Gusttavo Lima na terça-feira (24) argumentou que as justificativas que levaram a juíza Andrea Calado da Cruz a decretar a detenção do artista são “meras ilações impróprias e considerações genéricas”. “Desconstituída, assim, de qualquer evidência material a justificar, nesse momento, a segregação cautelar”, completou o magistrado da 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco.

O artista é investigado pela Polícia Civil do Estado por suspeita de participar de um esquema lavagem de dinheiro de jogos ilegais no âmbito da Operação Integration e teve a prisão decretada na última segunda-feira (23), mas não chegou a ser detido. Ele estava nos Estados Unidos e, no dia seguinte, saiu a decisão do desembargador Eduardo Guilliod Maranhão revogando a prisão. De volta ao Brasil, o sertanejo retomará a agenda de shows e chegou até a lançar nesta semana um projeto acústico, gravado numa ilha grega.

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O sertanejo é suspeito também de ter ajudado o dono da empresa Vai de Bet, José André da Rocha Neto, e a sua mulher, Aislla Rocha, a escaparem da Justiça durante viagem à Grécia, o que Maranhão nega. O magistrado defende que o embarque do dois ocorreu em 01/09/2024, enquanto que as prisões preventivas foram decretadas em 03/09/2024. “Logo, resta evidente que esses não se encontravam na condição de foragidos no momento do retromencionado embarque, tampouco há que se falar em fuga ou favorecimento a fuga”, argumentou.

O desembargador afirmou também que a decisão da juíza Andréa Calado, da 12.ª Vara Criminal do Recife, não apresentou uma fundamentação “capaz de demonstrar a existência da materialidade e do indício de autoria dos crimes”. A defesa de Gusttavo Lima nega as acusações e disse que entrará na Justiça para reparar “todo dano causado à sua imagem”. Os advogados do cantor informaram também que recebem com sentimento de justiça a decisão proferida pelo desembargador Eduardo Guilliod Maranhão, que concedeu o habeas corpus.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

Publicado por Carol Santos

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