Despoluição do Rio Tietê consumiu mais de R$ 1,7 bi em oito anos
Segundo o Tribunal de Contas do Estado (TCESP), São Paulo já gastou mais de R$ 1,7 bi em ações para a despoluição do Rio Tietê nos últimos oito anos. As informações são do Painel do Rio Tietê, relatório apresentado nesta quarta-feira pela corte de contas que tem como objetivo traçar um panorama dos investimentos públicos e reduzir a carga poluidora na região da Bacia do Alto Tietê.
O documento traz informações sobre os 31 contratos firmados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) desde 2011, durante as gestões de Geraldo Alckmin (PSDB-SP), Márcio França (PSB-SP) e João Dória (PSDB-SP) .
Além disso, o documento dispõe de índices de como o IQA (Índice de Qualidade das Águas), ICTEM (Indicador de Coleta e Tratabilidade de Esgoto da População Urbana de Município) e IVA (Índice de Preservação da Vida Aquática), que analisam a qualidade da água e o saneamento básico nos municípios em que o Rio Tietê é corpo receptor de carga poluidora.
Também é possível filtrar por cidade a quantidade de contratos firmados, ou seja, onde as obras são executadas.
Contratos
Das 31 contratações realizadas, 16 estão em execução e envolvem um montante de R$ 1.446.625.733,24. Do total, três contratos, no valor de R$ 150.105.479,09, ainda não foram iniciados; quatro ajustes, valorados a R$ 331.036.156,25, foram suspensos, ao passo que duas contratações, de R$ 57.680.208,72, foram rescindidas por inadimplência da contratada. No período, apenas seis contratações foram concluídas, envolvendo o aporte de R$ 331.813.807,44.
As obras estão concentradas em 21 municípios da Região Metropolitana, e buscam a recuperação das águas do Rio Tietê por meio da expansão da infraestrutura de saneamento básico, em especial o serviço de coleta, transporte e tratamento do esgoto.
Acesse o Painel do Rio Tietê aqui.
*Com Estadão Conteúdo
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