Dilma e Cunha não têm a “mínima condição” de ocupar seus cargos, diz líder do MBL
Em resposta ao pedido de impeachment aceito pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha nesta quarta-feira (02), diversas pessoas foram ao vão livre do Masp, em São Paulo, para comemorar a decisão.
Em entrevista à Jovem Pan, o líder do Movimento Brasil Livre, Kim Kataguiri, afirmou que os movimentos receberam a notícia com “muita felicidade”. Segundo ele, este é o “maior resultado institucional até então, de um trabalho que vem sido feito durante um ano”.
Ele fez referência ainda aos trabalhos feitos durante as manifestações dos dias 15 de março, 12 de abril e 16 de agosto, além da pressão feita no Congresso com o acampamento montado no gramado do local. “Finalmente vai entrar em tramitação, vai iniciar a comissão e agora nosso trabalho vai ser de pressionar os deputados a levar a frente esse pedido para que comece o julgamento no Senado”, alertou.
“Tanto Eduardo Cunha quanto a presidente Dilma Rousseff não têm a mínima condição de ocupar os cargos que ocupam. O Cunha por conta das denúncias gravíssimas contra ele, contra as quais ele não tem como se defender. Ele tem uma resposta muito vaga, que um presidnete da Câmara nõa pode ter. E o mesmo acontece com a presidente Dilma Rousseff, quanto às pedaladas fiscais, delações premiadas que mostraram que ela recebeu dinheiro ilegal para campanha”, explicou.
Para o líder do MBL, a comemoração vem após seguidas derrotas com o GOverno, com o desmeprego e a inflação. “Uma série de coisas que vinham entristecendo o povo e a gente precisava de um momento de comemoração, para mostrar o resultado do nosso trabalho”, disse.
Ele ressaltou ainda que, apesar desta primeira vitória, a intenção é continuar indo às ruas. “Nessa semana vamos agendar uma manifestação nacional e pretendemos continuar organizando no ano que vem. A gente sabe que é um processo longo e vamos manter pressão constante”.
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