Dilma foi criticada em 2015 por demorar uma semana para visitar Mariana

  • Por Jovem Pan
  • 26/01/2019 14h39
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Roberto Stuckert Filho / PR Roberto Stuckert Filho / PR A ex-presidente sobrevoou o local há apenas uma semana depois

A ex-presidente Dilma Rousseff demorou uma semana para visitar a região de Mariana, em Minas Gerais, na ocasião do rompimento da barragem da Vale, em 2015. Com a visita do presidente Jair Bolsonaro na manhã deste sábado, usuários das redes sociais passaram a fazer comparações.

Em 2015, no dia do rompimento da barragem em Mariana, Rousseff estava em Alagoas na inauguração de um trecho do Canal do Sertão. Na época, a presidente estava acompanhada de seu ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, que visitou o local da tragédia no dia seguinte junto ao então governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel.

Dilma sobrevoou o local apenas uma semana mais tarde na companhia da ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.

A reação à nova tragédia

Dessa vez, a resposta das autoridades foi mais rápida. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, sobrevoaram o local no mesmo dia da tragédia (25).

O presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, fez o sobrevoo na manhã deste sábado (26), menos de 24h após o rompimento da barragem de Brumadinho. Além disso, o governo federal assinou um decreto que cria o Conselho Ministerial de Supervisão de Respostas a Desastre que será coordenado pelo ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. (Leia o documento).

Até o presidente da Vale parece ter sido mais ágil. Ainda nesta sexta-feira (25), Fabio Schvartsman convocou coletiva de imprensa no Rio de Janeiro para falar sobre o caso, que classificou como sendo uma tragédia “mais humana que ambiental”. Na noite do mesmo dia, Schvartsman garantiu que viajaria imediatamente para Brumadinho para acompanhar os trabalhos.

*com informações do Estadão Conteúdo

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