Dilma ironiza e diz que é solidária com quem “pode cair”

  • Por Agência Estado
  • 26/09/2015 10h57

A presidente Dilma Rousseff passeia de bicicleta Pedro Ladeira/Folhapress A presidente Dilma Rousseff passeia de bicicleta

Apesar do momento de grave crise política, a presidente Dilma Rousseff fez uma ironia que dá margem a dupla interpretação ao associar o seu hábito de andar de bicicleta com as discussões sobre a possibilidade de seu afastamento do governo. “Todos nós que podemos cair temos que ser solidários, no sentido amplo da palavra”, disse ela, em rápida conversa descontraída com jornalistas no início da noite de ontem após sair de uma reunião com o presidente do Irã em Nova York.

A presidente já tinha ido em direção ao carro oficial que a levaria de volta ao hotel em que está hospedada, quando começou a brincar com a repórter do Estado que a acompanhou andando de bicicleta durante passeio, em junho, dizendo que ela “quase caiu cinco vezes”. Em seguida, outro repórter lembrou que a presidente era uma expert “em auxílio a quem cai de bicicleta” – se referindo à ajuda que ela deu a um ciclista em Brasília, que se acidentou na semana passada, na pista em que ela pedalava. A presidente então parou, sorriu e fez o comentário: “Todos nós que podemos cair temos que ser solidários”. Em seguida, fez uma pausa e completou dizendo: “no sentido amplo da palavra”. 

Dilma estava bem-humorada e riu de sua própria brincadeira, sem dar mais explicações sobre sua frase enigmática.

Selfies 

Após participar de uma recepção oferecida pelo primeiro-ministro da Suécia, na ONU, Dilma, em vez de retornar ao hotel, decidiu parar para fazer compras. A escapada durou cerca de 50 minutos. Ao chegar ao hotel, dois garotos de 12 e 13 anos pediram para tirar selfies com ela e foram atendidos.

Dilma ainda se surpreendeu quando questionada no hotel se havia se assustado com as labaredas que saíram do helicóptero da Presidência no momento da decolagem, anteontem. “No meu helicóptero? Não. Hoje? Ninguém viu. É bom ter vocês de plantão olhando tudo. Me senti segura agora. Mas saiu uma labareda? Que coisa. Ninguém percebeu.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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